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Apple Care cobre defeito no cabo do MacBook Air?


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Bom dia pessoal.

 

Comprei meu Air em 2012 e notei que o cabo dele está descascando muito de umas semanas pra cá, mesmo que meu manuseio continue parecido desde sempre. Foto em anexo.

 

Tenho Apple Care que expira em agosto de 2015. Vocês acham que a garantia cobre este tipo de problema? 

 

 

 

 

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Certeza que sim, tenho um amigo que trocou o magsafe de um retina mesmo ainda em funcionamento quanto a carga da bateria. Este é um defeito nos quesitos obrigatórios de segurança, onde você pode alegar risco de choque elétrico no manuseio do acessório. 

 

Como os colegas já falaram, os acessórios que acompanham o macbook (além de monitor e airport adquiridos em conjunto) estão cobertos pelo AppleCare.

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Olá pessoal...

 

Então, entrei em contato com o suporte da Apple e eles foram bacanas. Me disseram pra levar em uma assistência da cidade para ver o que poder feito para eu não ficar algumas semanas sem o carregador. 

 

Quinta-feira vou até lá e comento como foi...

 

Obrigado pelas dicas!!

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Então pessoal, fui hoje na única assistência de Maringá (PR), na Brasil Celulares no Shopping Avenida Center. Um assistente deu uma verificada meio rápida e disse que se caracterizava como mau uso. Eu argumentei e disse que não fazia nada de excepcional com este conector e então ele disse que não é um problema recorrente dos que levam seus produtos Apple lá. Então perguntei: como você sabe se é mau uso ou defeito na fabricação? Como o protocolo é meio rígido, ele pediu para entrar em contato com o telefone da Apple. Liguei, quando cheguei em casa, e fui super bem atendido. O atendente disse que achou estranho ele não efetuar a troca, considerando o meu "bom uso" e a Apple Care vigente. Ele me aconselhou voltar até a loja e conversar novamente com o atendente e, caso não seja efetuada a troca, para que eles liguem de lá para a Apple e informem um protocolo que foi me passado.

 

Quando tiver novidades, avisarei...

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Rapaz, esse isolamento é complicado porque com o calor ele "resseca" ("adoro" esse termo) e começa a esfarelar. Já vi em vários MacBooks isso acontecer. Já vi alguns conseguirem a troca em garantia e outros não. Depende da boa vontade do atendente.

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Acho isso complicado. A Apple determina a troca, mas a AT se recusa a trocar porque o atendente está de má vontade! Incrível, surreal!

Nem digo que é surreal. Às vezes é complicado mesmo. Como já trabalhei com atendimento à clientes quando eu montava micros para vender, sempre tinha que ficar com o pé atrás com os clientes que também são difíceis de lidar. Quando eu me referi à boa vontade no comentário anterior não estava dizendo que seria atender sem reclamar ou fazer o que o cliente quer. Estava referindo-me ao bom julgamento quanto ao problema que no caso não aconteceu.

 

Eu já troquei equipamentos com problema e visivelmente mau utilizados, mas porque percebi, na conversa com a pessoa, a inocência na utilização. O problema do colega forista é visível tratar-se de falha não intencional oriundo de utilização normal. De onde tiro o julgamento? Pelo fato da malha metálica do cabo estar, pela aparência da foto, intacto. Quando há mau uso nesses cabos, a malha metálica também se rompe junto do isolamento, devido ao estresse sofrido, por exemplo ser esticado ou esmagado por uma roda de cadeira.

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Então povo...

 

Voltei na AT hoje e conversei com o mesmo cara de ontem. Expliquei que eu liguei, que me recomendaram voltar à AT e falar novamente e, caso o problema não fosse resolvido, passar um número do protocolo e pedir para que liguem pra Apple de lá (a impressão que tive era que isso deveria ser feito na hora). 

 

Enfim, o cara mesmo assim disse que só poderia trocar se a Apple mandasse e que o canal de comunicação deles não é tão rápido assim. De qualquer forma, abrimos uma ordem de serviço, ele ficou com a peça, vão fotografar e mandar pra Apple e em três dias úteis terei uma resposta. 

 

Oremos.......

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Sim, Alan, comentei isso (e agradeço a dica). Mas se eu tivesse falado uma sequência aleatória de palavras para o atendente teria o mesmo resultado. Vou aguardar o parecer da Apple e, caso seja negativo, vou mudar um pouco minha postura tranquila com esta questão.

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Eu sei o que vc está passando. Na verdade o risco de um possível incêndio na sua casa/escritório é grande. Comigo aconteceu o mesmo com 2 carregadores dos MacBooks White 2009. Um deles depois de muita insistência a Apple mandou um novinho direto para o meu endereço mas o outro tive que comprar. Quem leu a biografia do Jony Ive sabe que a Apple faz os usuários de cobaias em nome do design. O que eu notei é que dependendo da pessoa que está atendendo o caso varia muito o procedimento. Se depois de tudo você não for atendido exija falar com um agente nos USA via 0800. Eles falam português e posso assegurar que isto faz toda a diferença. Não desista, é um direito seu.

 

Boa sorte !

Editado por Willy
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Na verdade isso é um defeito que deve ser coberto mesmo fora da garantia, pois se trata de um defeito oculto, que só é percebido posteriormente e isso é previsto no art. 26 do CDC. O comentário do Willy foi pontual e o mesmo se passou comigo com um MBW 2010. Com o MBA nunca aconteceu, mas o risco que isso gera para a saúde do usuário é imensurável. 
 

 Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

        I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

        II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

        § 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução      dos serviços.

        § 2° Obstam a decadência:

        I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

        II - (Vetado).

        III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

        § 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

Editado por Gustavo Jaccottet
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Gustavo, uma dúvida pessoal. O vício oculto para ser caracterizado como vício não precisaria acontecer com uma porcentagem x de equipamentos em relação à quantidade fabricada no lote da peça defeituosa? Apenas uma unidade no lote pode caracterizar vício oculto?

 

Deixa eu explicar o porque da minha dúvida: eu já briguei com a HP com o caso de um notebook em que as teclas arranhavam a tela. Solicitei a substituição do vidro da tela e como não foi atendido, alegando que estava fora da garantia, entrei com ação em juizado especial cível (acho que é esse o nome, já tem muito tempo e minha memória pode estar me traindo) orientado pelo PROCON. Meu pedido foi aceito e na sentença constava que ficava caracterizado o vício oculto porque o problema se manifestava em x porcento dos produtos do mesmo lote. No caso inclusive a sentença exigia a troca do produto por outro sem o defeito e a HP, sem recurso - o que achei bastante estranho, forneceu um notebook novo, atualizado, inclusive.

 

Como o juiz teve acesso ao número de falhas iguais no lote? Onde essa informação pode ser conseguida?

 

Quanto ao problema de saúde, tecnicamente, enquanto a malha metálica não se romper não há perigo algum porque a possibilidade de curto só existe se a malha entrar em contato com o condutor interno que também é isolado portanto seria necessário romper a malha e o segundo isolamento interior e o maior risco nem é o de choque elétrico nesse caso, mas o de incêndio. Um risco não só à saúde, mas ao patrimônio também.

Editado por Alan Leitão
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Gustavo, uma dúvida pessoal. O vício oculto para ser caracterizado como vício não precisaria acontecer com uma porcentagem x de equipamentos em relação à quantidade fabricada no lote da peça defeituosa? Apenas uma unidade no lote pode caracterizar vício oculto?

 

Deixa eu explicar o porque da minha dúvida: eu já briguei com a HP com o caso de um notebook em que as teclas arranhavam a tela. Solicitei a substituição do vidro da tela e como não foi atendido, alegando que estava fora da garantia, entrei com ação em juizado especial cível (acho que é esse o nome, já tem muito tempo e minha memória pode estar me traindo) orientado pelo PROCON. Meu pedido foi aceito e na sentença constava que ficava caracterizado o vício oculto porque o problema se manifestava em x porcento dos produtos do mesmo lote. No caso inclusive a sentença exigia a troca do produto por outro sem o defeito e a HP, sem recurso - o que achei bastante estranho, forneceu um notebook novo, atualizado, inclusive.

 

Como o juiz teve acesso ao número de falhas iguais no lote? Onde essa informação pode ser conseguida?

 

Quanto ao problema de saúde, tecnicamente, enquanto a malha metálica não se romper não há perigo algum porque a possibilidade de curto só existe se a malha entrar em contato com o condutor interno que também é isolado portanto seria necessário romper a malha e o segundo isolamento interior e o maior risco nem é o de choque elétrico nesse caso, mas o de incêndio. Um risco não só à saúde, mas ao patrimônio também.

 

Não Anan. Para configurar "Vício Oculto" previsto no Código de Defesa do Consumidor não é imprescindível uma

 

porcentagem x de produtos com defeito naquele lote. Inclusive, o produto pode estar fora da garantia, e o juiz fará um juízo

 

de admissibilidade para constatar se é aceitável a alegação de "vício oculto" no caso em concreto. Isso porque o CDC não

 

prevê um prazo para que o "vício oculto" apareça, ou seja, você pode estar mais de um ano com o aparelho e ser

 

amparado por esse artigo do CDC. Geralmente o juiz analisa o valor do produto e a durabilidade que este, em média,

 

deveria ter para aceitar ou não a alegação de vício oculto.

Editado por Shagahod
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Não Anan. Para configurar "Vício Oculto" previsto no Código de Defesa do Consumidor não é imprescindível uma

 

porcentagem x de produtos com defeito naquele lote. Inclusive, o produto pode estar fora da garantia, e o juiz fará um juízo

 

de admissibilidade para constatar se é aceitável a alegação de "vício oculto" no caso em concreto. Isso porque o CDC não

 

prevê um prazo para que o "vício oculto" apareça, ou seja, você pode estar mais de um ano com o aparelho e ser

 

amparado por esse artigo do CDC. Geralmente o juiz analisa o valor do produto e a durabilidade que este, em média,

 

deveria ter para aceitar ou não a alegação de vício oculto.

Shagahod, obrigado pelas explicações.

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Pessoal, novidades.

 

Liguei na assistência (o que já me parece ruim, porque eles que deveriam me ligar dando um parecer) e eles já tinham uma resposta: a Apple negou a assistência. Eu tive que dar risada e pedi para ele imprimir o parecer recebido. Liguei pra Apple. Conversei com um cara e prestem atenção nas linhas que vou escrever abaixo:

 

"Com a experiência de técnico que ele tem desses casos, ele já viu várias vezes isso: o que acontece é que a borracha parece que resseca. Sabem por quê? Porque a corrente elétrica brasileira é muito mais forte e instável que a americana e, como os aparelhos da Apple são muito sensíveis, acabam aquecendo e dando isso. A Apple sabe deste problema e, até pouco tempo atrás, trocava o cabo. Mas agora não mais." 

 

Isso não parece surreal demais? O que eu tenho a ver com a questão elétrica nacional? O cara foi super bacana comigo, disse que o sujeito da AT de Maringá fez tudo certinho, mas que a Apple do Brasil que não liberou a troca mesmo. Ele me sugeriu mandar este caso pra Apple dos Estados Unidos através do apple.com/feedback (em português, porque os caras leem mesmo assim) e esperar uma ordem de cima. Agora estou na dúvida: faço isso ou vou no PROCON amanhã? 

 

E se eu tivesse esperado a fonte parar de funcionar pra ir atrás disso, quanto tempo ficaria sem meu macbook? 

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