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Android: Vilão no Superaquecimento?


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Moderador, este assunto fica melhor publicado aqui ou onde acabo de publicar, há pouquíssimos minutos (não decorei o nome dela, perdão)?

Não posso, por enquanto, ir para IOS, se eu for seguir opinião de um amigo que, apesar de ser engenheiro mecânico, é empresário na área de T.I., em SP, super entendido da área, mas com quem nem sempre concordo. Então estou indo atrás de alternativas para o superaquecimento sério que, há menos de 1 semana (quando forcei fazer muitas fotos, quando ele precisava se resfriar), está me preocupando no meu Z3 (Xperia Sony).

Mandei esta matéria https://www.tecmundo.com.br/celular/81265-maior-operadora-japonesa-alerta-riscos-snapdragon-810.htm p/ ele que respondeu:

"Eu tenho um Lumia com o Qualcomm Snapdragon (a família 800) e ele é soberbo, além de ser muito rápido, nunca trava, mas roda Windows Mobile....Quadcore com mais de 2.2GHz
Os jornalistas que escrevem essas porcarias deveriam ter um mínimo conhecimento de engenharia.

O problema não está no processador, mas no resto, principalmente no Andriod que tem um código pavoroso, pesado e que força demais o hardware. Veja o que aconteceu com os Samsung Note.
O Google deixou de aprimorar o sistema deles depois que ficou líder de mercado: não faz sentido gastar enquanto os concorrentes não ameaçam. como todo mundo ama o robozinho e nem experimenta as outras plataformas, fica nisso mesmo....
Engraçado como o pessoal metia o pau no Windows que era pesado, que travava....
Agora que ele está bom, usam outro sistema operacional que tem os mesmos problemas. Deve ser tudo masoquista mesmo....⁠⁠⁠⁠

Eu não defendo o Windows de graça. Já usei Um Galaxy topo de linha e um iPhone 6s. O Windows é mais leve, melhor e mais amigável. Por isso investi nessa plataforma e comprei o melhor aparelho que tinha na época.
Quem falou isso na matéria que vc me enviou é a maior operadora do Japão. Tem o mesmo porte da Verizon ou Orange.
Quem tem celulares topo de linha com Andriod fica bobo de ver como o meu Lumia velhinho é mais rápido e roda ciosas em segundo plano como o desktop. Também, tem um processador equivalente ao do meu notebook e bastante RAM também."


Assim, aprendemos.

O que acham com embasamento, por favor? Senão, ficará um monte de achismo, o que é contraproducente, sem embasamentos técnicos.

Sandra

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  • 2 semanas depois...

Meu amigo respondeu:

Primeira resposta

"Somente o IOs tem hardware específico. O Windows pode ser instalado em qualquer aparelho. Inclusive tem muita gente que brinca e coloca ele no Galaxy. Fica um foguete, mas não é estável porque não tem suporte do fabricante. A Panasonic, HTC, HP e Lenovo também têm aparelhos com o Windows.
Apesar de você dizer que o Android é mais genérico, não tem nada a ver, já que o que esquenta é o processamento do núcleo - isso é qualidade de software, o calcanhar de Aquiles da Google. A filosofia da empresa pode ser bacana para muitas coisas, mas interfere pesadamente na disciplina necessária para desenvolver programas maiores.
O Lumia 930 tentou copiar a mania da Samsung de afinar o aparelho e pagaram caro por isso. Mesmo assim, ele esquenta BEM menos que os aparelhos da Sony.
Sistema operacional é gosto e isso é subjetivo mesmo.
Eu posso amar um e você outro e nenhum dos dois estar errados. Veja que eu gosto do Windows, mas sei que a fauna de aplicativos dele é reduzida, mas como eu raramente uso APPs, isso não me é um problema.
Eu troco essa limitação por poder usar o Office nele ou pela estabilidade ou o tempo de bateria. Já tem gente que pensa o inverso. Então, achismos são marca da coisa. tecnicamente, posso dizer que o Android é 3 vezes mais pesado que o Windows Phone 10 e o IOs está próximo do Windows - mas não é um comparativo justo porque o sistema da Apple não tem drivers - ele opera diretamente no hardware dedicado.
Quando quiser algo sobre celulares, tem um site muito bom, com pessoal técnico competente e que tem sido referência no mercado: GSM Arena (www.gsmarena.com)"


Segunda resposta

"O Android foi desenvolvido em C. O Java é a interface de programação. Java é linguagem. Para conversar com o processador ele precisa de um operador (sistema operacional). Também não confundir Java com JavaScript ou applets em Java. Apesar de todos usarem um compilador Java, são coisas bem distintas. O JavaScript é uma linguagem de script que roda dentro de interpretadores web (navegadores, interface de usuário como o Explorer do Windows - não o File Explorer, a área de trabalho mesmo). Os applets são programas mais estruturados mas que usam a máquina virtual do Java, ou seja, eles operam dentro de uma caixa Java que faz chamadas ao sistema operacional. Eles já são bem mais poderosos, mas ainda são compilados enquanto rodam, ou seja, não são executáveis autônomos. Os APPs que instalamos nos celulares são applets, plug-ins, enfim qualquer programa que requer o Java instalado. E, por fim, há os programas feitos em Java, porém compilados, ou seja, apesar deles terem sido escritos em Java, eles se transformam em executáveis autônomos. Usamos esse recurso quando a velocidade de programação (tempo de desenvolvimento) é menos crítico que a performance do software - já que o Java compilado não fica exatamente rápido.
Programas que requerem velocidade são feitos em C ou C++. Bancos de dados, sistemas operacionais, editores de arquivos - desde o Office (que é feito em C#) até o Photoshop.

O Windows é um sistema operacional completo. Tanto na versão desktop como na móvel. Eles permitem instalar executáveis ou applets, a diferença está na interface - bem mais pobre na versão móvel. O Android e o IOs São sistemas operacionais de interface, ou seja, eles até tem alguns recursos nativos incorporados, mas eles só carregam depois applets, em verdade são derivados do Unix e simplificados. É por isso que você não vê computadores rodando estes sistemas operacionais. A Apple tem um sistema operacional mais amplo, o MacOS. A Google não. Ela e a Mozilla desenvolveram sim uma interface web "anabolizada" que eles gostam de chamar de sistema operacional, mas isso divide muito os especialistas. A Google tem o ChromeOS e a Mozilla o FirefoxOS. Em verdade, são navegadores mais integrados ao sistema operacional a ponto deles fazerem toda a interface do usuário e deixar o verdadeiro sistema operacional Unix, bem elementar, invisível.

Dizer quem está certo ou errado é difícil já que todos eles estão ganhando bastante dinheiro, cada um com a sua estratégia de negócio e de produto.
A Microsoft aposta no Continuum, ou seja, que as pessoas vão querer trabalhar em casa com os mesmos programas que usam no escritório mas sem precisar de um computador completo para isso.
A Google acredita que as pessoas não vão mais fazer grandes documentos fora do escritório e, portanto vão buscar mais lazer e redes sociais. Por isso o Android está focado nesse tipo de necessidade.
A Apple aposta que a mobilidade e o trabalho ocorrem em momentos diferentes e, por isso têm necessidades diferentes e específicas. Então ela investe em computadores de alta capacidade de processamento e no aparelho móvel mais enxuto, porém tecnologicamente muito avançado.

Curioso é que nenhum dos três se fechou para os outros. A Microsoft oferece um APP para imitar o Office no Android (bem mais simples, mas nem daria para trabalhar muita coisa na tela de um smartphone ou tablet - diferente do Windows que nasce para ser ligado em toda sorte de tamanho de telas porque é um SO completo). No boom dos smartphones, a Microsoft ficou para trás porque era muito oneroso lançar versões novas de uma plataforma pesada enquanto a Google e a Apple atualizavam seus produtos todo ano - porque apostaram em um sistema mais simples. Com isso eles abriram mercado mais rápido e dispararam na frente. Hoje eles estão começando a mostrar suas limitações à medida que os aparelhos crescem em potência e recursos, os APPs estão mais sofisticados e os usuários começam a trocar a tela do PC pela mobilidade e exigem mais e mais performance. Aí, você tem baterias esquentando, travamentos etc. Só que agora o Windows está praticamente morto. Tirando um nicho que quer levar trabalho móvel, ele ficou sem aplicativos populares ou a enorme fauna que os outros dois oferecem por terem saído na frente."



Sandra

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