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PSA: Loja iPlace vendendo iPad "demo" como se fosse novo, aconteceu comigo ontem.


RESIST

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Bom pessoal, sou um leitor do fórum há MUITO tempo, mas nunca tive um motivo para comentar. Minha história com a Apple é antiga, começando com um iPod 32GB em 2006, um iPod 128GB e um iPhone 3GS em 2009, um iPhone 4S e um iPad 2 em 2011,  um iPad 4 em 2013 e um iPhone 6 em 2014.  Depois de mais de dez anos usando somente iOS no meu celular, resolvi depois de muito pesquisar sobre ir de Samsung S9+, levando em conta principalmente o famigerado bezel, a ausência de entrada de fone e a falta de noção que é lançar um telefone HD por 5K em praticamente 2019 (o vídeo do Be!Tech me salvou de botar 5k num celular que embora seja bonito, tem coisas que me incomodam o suficiente para não comprar) , mas enfim, esse post não é exatamente sobre isso.  Digo isso porque ainda gosto da Apple, tenho diversos aplicativos pagos e gosto muito de usar o iPad para leitura, principalmente: comics, ebooks, estudos, etc. 
 
Depois de pesquisar mais um tanto, até pela função do bendgate, resolvi ir de iPad Pro 12.9 de Segunda Geração, ou seja, o modelo 2017, A1670. Sei que é debatível, mas iPad é um investimento caro, e eu prefiro estar mais "seguro" que com o modelo mais top da linha.  Tô ligado que consigo mais barato no Mercado Livre, mas na Magazine Luíza  encontrei um modelo iPad Pro 12.9 Wi-Fi de 2a Geração de 64GB pelo preço mais acessível entre as lojas brasileiras "confiáveis", quero dizer, as lojas oficiais. Com frete, o valor sairia R$ 5.319,91, o boleto tinha sua data de vencimento no dia 11/01/2019. Lembrei que teria que ir a Porto Alegre por motivos profissionais na sexta, dia 11/01, então liguei para a loja autorizada da Apple, a "Loja iPlace", filial do Barra Sul Shopping, querendo saber se eles poderiam ao menos aproximar o valor da venda da Magazine Luíza, ao passo que me foi dito que somente eu indo lá para eles poderem analisar qual seria o valor máximo de desconto que eles poderiam dar. 
 
Cheguei na Loja iPlace em torno das 19:40 de ontem, perguntei para a atendente se o aparelho era novo e lacrado e ela me garantiu que sim. Pelo fato da loja iPlace ser uma das lojas autorizadas da marca mais famosas, se não A mais famosa, confiei cegamente. Me ofereceram um desconto máximo de "10%"  do valor original, ou seja, paguei R$ 5.579,10, mais de duzentos reais a mais que pagaria se ao invés de comprar na iPlace, comprasse na Magazine Luíza. Fiquei esperando mais de uma hora enquanto uma outra atendente do caixa "resolvia" a liberação do meu aparelho, achei que aquilo era normal e um problema com o controle do estoque da loja. As atendentes pareciam apreensivas mas eu não entendia porque, tentei tranquilizá-las e dizer que não tinha pressa, muito embora estivesse bem atrasado para um compromisso que tinha combinado antes. A atendente do caixa estava conversando com o que eu acho que era outro vendedor e soletrando números de seriais, que eu acreditava ser o número do meu aparelho, o qual eu acreditava ser novo. 
 
Resumo da situação: me venderam um aparelho "lacrado" demo, sem me avisarem nada, com preço de "novo", e só me dei conta quando cheguei em casa e tentei utilizar o aparelho, após mais de três horas de viagem de carro. Como se sabe, aparelhos "demo" não podem serem vendidos, estando inclusive escrito isso na caixa, por tratarem-se de aparelhos "para exposição", fora da condição de "novo". Nos EUA, tal comportamento é claramente vedado, como já orientado na própria caixa da Apple, seguem exemplos de casos semelhantes que ocorreram lá fora:
 
 
 
 

Isto é, CLARAMENTE contra a política de vendas da Apple, e um exemplo claro de desrespeito com o consumidor. A minha "relação" com a marca já anda desgastada, então espero bom senso da Apple para a resolução rápida do problema. Não quero NENHUM aparelho que venha da iPlace porque se eles me venderam um aparelho assim,  imagina o que eles vão me enviar no lugar.
 
 
E para quem não tá entendendo muito o que eu tô dizendo, o problema é que qualquer problema que esse aparelho tenha, a assistência pode simplesmente me negar assistência por se tratar de aparelho demo. Já acionei o suporte da Apple e estou esperando uma resolução do caso, espero sinceramente que eles não me deixem na mão pq PQP, estragou meu fds, botar mais de 5k num aparelho que pode dar treta facinho facinho e eu tomar depois não era o que eu estava esperando, e foi justamente por isso que procurei as autorizadas.
 
Mas fica o aviso para o povo aqui do fórum para se ligarem quando forem comprar produtos Apple, nem as "autorizadas" oficiais, com lojinha "top" em diversos shoppings tá dando pra confiar. 
 
 
 
 
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Atualização sobre o caso:

 

Após quase uma hora aguardando no 0800 da Apple, me foi dito que não é responsabilidade da Apple, mas sim da Loja iPlace. Sou advogado, e esse não é meu primeiro rodeio com a Apple. Pensei que poderia resolver amigavelmente, mas pelo visto não será possível. Obrigado pela dica do Mastter, mas vou resolver isso com a Apple onde dói, estou agora mesmo começando a redigiar a inicial requerendo a troca do produto por um iPad novo não demo e indenização por danos morais. Como qualquer um sabe, menos a Apple aparentemente, é responsabilidade do fabricante sim a resolução de vícios no produto:

 

Citar

O artigo 12, caput, do Código de Defesa do Consumidor dispõe claramente o que seria a responsabilidade pelo fato do produto. Vejamos:

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Assim, verificamos que os responsáveis são o fabricante, o produtor, o construtor e o importador, independentemente de culpa. Estes deverão responder pela reparação dos danos causados aos consumidores pelos defeitos de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos e pelas informações insuficientes ou inadequadas sobre a utilização e riscos. Note que o caput transcrito não menciona "fornecedor", excluindo o comerciante, apesar de igualmente ativo nas relações de consumo. Porém, o artigo 13 do CDC, entrega ao comerciante uma responsabilidade subsidiária em relação às pessoas citadas no artigo acima em 3 hipóteses. A confirmar:

Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;
III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.

Sendo a responsabilidade do comerciante subsidiária, este apenas responderá quando as pessoas indicadas no artigo 12 não puderem ser identificadas, ou não forem identificadas de forma adequada. O único caso em que veremos a responsabilidade direta do comerciante será quando o acidente tiver como origem a má conservação de produtos perecíveis.

Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI120332,81042-Defesa+do+consumidor+responsabilidade+do+fornecedor+por+vicio+e+por

 

Não me vejo comprando produtos Apple depois de MAIS essa apunhalada pelas costas. 

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Eu só não entendi uma coisa. O Produto foi vendido pela iPlace, pq não voltar na loja e exigir o dinheiro de volta antes de entrar em contato com a Apple?
 

Pelo que foi descrito anteriormente ele comprou em viagem em outra cidade, entende-se que é trabalhoso ele retornar lá.

Na minha opinião a primeira ligação que eu teria feito seria pra iPlace onde comprou o iPad e tentado resolver com eles, dai depois continuava com o caso com Apple e afins.
Realmente é uma sacanagem muito grande terem feito isso.


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  • 3 meses depois...

Ganha fácil contra a iPlace, não importa onde tenha comprado. Se não tiver Lima na tua cidade o colega advogado pede dano moral, o que desvia a competência pra tua residência.

Tenho vários restrições à Apple, mas querer forçar como culpa da fabricante e não da vendedora, aí é um pouco demais. Talvez se for na tese de que comprou como novo e exigir garantia igual. Mas responsabilizar pela venda... complicado.

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  • 1 mês depois...
Bom pessoal, sou um leitor do fórum há MUITO tempo, mas nunca tive um motivo para comentar. Minha história com a Apple é antiga, começando com um iPod 32GB em 2006, um iPod 128GB e um iPhone 3GS em 2009, um iPhone 4S e um iPad 2 em 2011,  um iPad 4 em 2013 e um iPhone 6 em 2014.  Depois de mais de dez anos usando somente iOS no meu celular, resolvi depois de muito pesquisar sobre ir de Samsung S9+, levando em conta principalmente o famigerado bezel, a ausência de entrada de fone e a falta de noção que é lançar um telefone HD por 5K em praticamente 2019 (o vídeo do Be!Tech me salvou de botar 5k num celular que embora seja bonito, tem coisas que me incomodam o suficiente para não comprar) , mas enfim, esse post não é exatamente sobre isso.  Digo isso porque ainda gosto da Apple, tenho diversos aplicativos pagos e gosto muito de usar o iPad para leitura, principalmente: comics, ebooks, estudos, etc.    Depois de pesquisar mais um tanto, até pela função do bendgate, resolvi ir de iPad Pro 12.9 de Segunda Geração, ou seja, o modelo 2017, A1670. Sei que é debatível, mas iPad é um investimento caro, e eu prefiro estar mais "seguro" que com o modelo mais top da linha.  Tô ligado que consigo mais barato no Mercado Livre, mas na Magazine Luíza  encontrei um modelo iPad Pro 12.9 Wi-Fi de 2a Geração de 64GB pelo preço mais acessível entre as lojas brasileiras "confiáveis", quero dizer, as lojas oficiais. Com frete, o valor sairia R$ 5.319,91, o boleto tinha sua data de vencimento no dia 11/01/2019. Lembrei que teria que ir a Porto Alegre por motivos profissionais na sexta, dia 11/01, então liguei para a loja autorizada da Apple, a "Loja iPlace", filial do Barra Sul Shopping, querendo saber se eles poderiam ao menos aproximar o valor da venda da Magazine Luíza, ao passo que me foi dito que somente eu indo lá para eles poderem analisar qual seria o valor máximo de desconto que eles poderiam dar.    Cheguei na Loja iPlace em torno das 19:40 de ontem, perguntei para a atendente se o aparelho era novo e lacrado e ela me garantiu que sim. Pelo fato da loja iPlace ser uma das lojas autorizadas da marca mais famosas, se não A mais famosa, confiei cegamente. Me ofereceram um desconto máximo de "10%"  do valor original, ou seja, paguei R$ 5.579,10, mais de duzentos reais a mais que pagaria se ao invés de comprar na iPlace, comprasse na Magazine Luíza. Fiquei esperando mais de uma hora enquanto uma outra atendente do caixa "resolvia" a liberação do meu aparelho, achei que aquilo era normal e um problema com o controle do estoque da loja. As atendentes pareciam apreensivas mas eu não entendia porque, tentei tranquilizá-las e dizer que não tinha pressa, muito embora estivesse bem atrasado para um compromisso que tinha combinado antes. A atendente do caixa estava conversando com o que eu acho que era outro vendedor e soletrando números de seriais, que eu acreditava ser o número do meu aparelho, o qual eu acreditava ser novo.    Resumo da situação: me venderam um aparelho "lacrado" demo, sem me avisarem nada, com preço de "novo", e só me dei conta quando cheguei em casa e tentei utilizar o aparelho, após mais de três horas de viagem de carro. Como se sabe, aparelhos "demo" não podem serem vendidos, estando inclusive escrito isso na caixa, por tratarem-se de aparelhos "para exposição", fora da condição de "novo". Nos EUA, tal comportamento é claramente vedado, como já orientado na própria caixa da Apple, seguem exemplos de casos semelhantes que ocorreram lá fora:   https://discussions.apple.com/thread/7857018   https://www.cnet.com/news/one-womans-small-nightmare-with-a-demo-ipad-air-sold-by-at-t/   https://www.reddit.com/r/apple/comments/5hpou6/was_sold_a_demo_129_ipad_pro/  
Isto é, CLARAMENTE contra a política de vendas da Apple, e um exemplo claro de desrespeito com o consumidor. A minha "relação" com a marca já anda desgastada, então espero bom senso da Apple para a resolução rápida do problema. Não quero NENHUM aparelho que venha da iPlace porque se eles me venderam um aparelho assim,  imagina o que eles vão me enviar no lugar.     E para quem não tá entendendo muito o que eu tô dizendo, o problema é que qualquer problema que esse aparelho tenha, a assistência pode simplesmente me negar assistência por se tratar de aparelho demo. Já acionei o suporte da Apple e estou esperando uma resolução do caso, espero sinceramente que eles não me deixem na mão pq PQP, estragou meu fds, botar mais de 5k num aparelho que pode dar treta facinho facinho e eu tomar depois não era o que eu estava esperando, e foi justamente por isso que procurei as autorizadas.   Mas fica o aviso para o povo aqui do fórum para se ligarem quando forem comprar produtos Apple, nem as "autorizadas" oficiais, com lojinha "top" em diversos shoppings tá dando pra confiar.         
Se tu for assistir vídeos do be tech tu nunca compra Apple... ele só faz falar mal

Enviado de meu SM-G950F usando o Tapatalk

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  • 1 mês depois...
  • 3 meses depois...

Vamos colocar da seguinte forma, doutor: você compra um carro 0km na concessionária, percebe imperfeições após uns dias na lataria e descobre que o carro foi repintado por um acidente com o caminhão cegonha. Quem agiu de má fé, a concessionária ou a marca? Você comprou na iPlace um aparelho sem garantia da marca e quer esbravejar com o fabricante por que? Vai perder na justiça, porque não foi a Apple quem vendeu e não se trata de aparelho elegível para troca.

Simpatizo com seu caso, é foda, ninguém merece, mas seja sensato e justo: tem que processar a iPlace por agir de má fé.



Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

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  • 7 meses depois...
Em 14/01/2019 at 20:47, RESIST disse:

Atualização sobre o caso:

 

Após quase uma hora aguardando no 0800 da Apple, me foi dito que não é responsabilidade da Apple, mas sim da Loja iPlace. Sou advogado, e esse não é meu primeiro rodeio com a Apple. Pensei que poderia resolver amigavelmente, mas pelo visto não será possível. Obrigado pela dica do Mastter, mas vou resolver isso com a Apple onde dói, estou agora mesmo começando a redigiar a inicial requerendo a troca do produto por um iPad novo não demo e indenização por danos morais. Como qualquer um sabe, menos a Apple aparentemente, é responsabilidade do fabricante sim a resolução de vícios no produto:

 

Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI120332,81042-Defesa+do+consumidor+responsabilidade+do+fornecedor+por+vicio+e+por

 

Não me vejo comprando produtos Apple depois de MAIS essa apunhalada pelas costas. 

E aí, q q deu?

Processou a empresa certa ou a errada?

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Em 19/06/2020 at 11:29, Matheus Queiroz disse:

E existe algum jeito de verificar no aparelho se ele é demo ou novo? 

Primeira encrenca deve ter sido ligar e tentar ativar ele, ativar garantia. Não deve ter funcionado, talvez por ser um produto pra outro fim ou por já estar ativado uma vez com a loja e tudo que possa acarretar de uma ativação prévia.

Além disso, deve vir sem caixa comum do produto final, número de série específico, controlado por software pela Apple de alguma forma, deixando de funcionar caso deixe o domínio das lojas e por aí vai. Produtos Apple não devidamente registrados e tratados podem se tornar caríssimos pesos de papel.

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  • 1 ano depois...
14 horas atrás, RESIST disse:

Ganhei a restituição do valor, mas como foi na época da pandemia acabei não atualizando aqui.

Isso na justiça? Ou você foi direto na iPlace tentar resolver?

Não teve danos morais?

 

Editado por Del Rei
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