Mais iPhones?

[ViniciusNeves]

O Eduardo Marques fez um post bem legal com algumas considerações sobre a WWDC. Nele o que é questionado principalmente, é o fato da Apple ter trocado o case de metal por um case de plástico. Eu até gostei da nova cor branca - me lembra meu macbook antigo - mas que tem cara de retrocesso tem mesmo. Muitos ficaram indignados com a ausência de uma câmera para video-conferencia já que se trata de um aparelho 3G.

Agora observe que acompanhado disso tudo veio a considerável redução no preço, o que torna esse iPhone a $199 e $299 o modelo de entrada para a plataforma. Isso mesmo. Não estaria a Apple reservando um acabamento melhor, uma eventual câmera frontal e quem sabe mais o que, para um outro modelo de iPhone? Afinal com esse barateamento do iPhone fica aberto um amplo mercado de consumidores que estariam plenamente dispostos a pagar $399 ou até $499 num aparelho novo, que são os mesmos responsáveis por boa parte da marca de 6 milhões de iPhones vendidos até o fim de Maio - imagine que nos primeiros meses o modelo de 8GB saia por $599.

Não acho que a Apple vai deixar essa fatia de mercado solta por muito tempo, inclusive me arrisco dizer que até 11 de Julho muita coisa pode acontecer.......quem sabe dia 29, aniversário de um ano do iPhone. Só palpites.....

[Andre Mazzucco]

Vou postar um texto que li, da FOX NEWS (by AppleMania.info):

FOXNews: iPhone mais barato na verdade é mais caro

“Corte no preço tem como alvo o mercado principal: os milhões de americanos que olharão para o novo valor na etiqueta, pensarão ‘metade do preço’ e correrão para comprar de novo”.

“Acha que o novo iPhone de US$ 199 vai ajudá-lo a economizar dinheiro em relação ao modelo anterior de US$ 399? Então pense melhor”, diz Paul Wagenseil em artigo publicado no FOXNews.com.

Wagenseil observa que a operadora AT&T, que distribui o iPhone com exclusividade nos EUA, está elevando o preço da assinatura mensal básica do iPhone de US$ 60 para US$ 70, o que significa um acréscimo de US$ 240 ao longo dos dois anos de vigência mínima do contrato — mais que os US$ 200 que se economizava antes em relação ao preço de varejo do produto.

“E todos vocês, ‘usuários desbloqueadores’, provavelmente não poderão mais comprar um iPhone diretamente da Apple e então hackeá-lo para funcionar em outra rede com plano mais barato. Isso porque parece que a Apple não vai mais vender o aparelho online. Não está aceitando encomendas prévias em seu site, como fazia sempre que um novo produto era lançado e ainda não estava nas lojas. Ao invés, você é instruído a ir a uma loja da Apple, onde terá que assinar seu nome em um contrato de dois anos com a AT&T, tal como faria em uma loja da AT&T”, comenta Wagenseil.

Mas por que isso, pergunta ele, que responde: “Porque, tal como as principais operadoras celulares descobriram há muito tempo, os americanos não estão dispostos a pagar adiantado, tal como os estrangeiros estão. (…) Na Europa e na Ásia, o cliente está acostumado a pagar centenas de dólares por um celular topo-de-linha, contanto que sua conta mensal não seja tão cara quanto é nos EUA. (…) De certa forma, a economia de US$ 200 no novo iPhone é, na verdade, um empréstimo que você vai devolver à AT&T a juros de 10% ao ano”.

Wagenseil reconhece que o novo iPhone 3G é um celular melhor, pelo menos quanto às especificações. “O chip GPS e a conectividade à Internet muito mais rápida valem os US$ 40 extras em dois anos. (…) Mas, honestamente, o corte no preço tem como alvo o mercado principal: os milhões de americanos que olharão para o novo valor na etiqueta, pensarão ‘metade do preço’ e correrão para comprar de novo”.

Interessante, não? Acho que o mesmo tipo de contrato vai valer mundo afora...

[Fred Palmeira]

Acho bastante viável a sua especulação.

De fato, uma câmera para vídeo-conferência e o acabamento metálico dariam um excelente complemento ao aparelho. Certamente haveria um aumento nos preços anunciados!