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Publicaremos neste tópico homenagens a Steve Jobs escritas por leitores. Quem quiser participar, envie seu texto para contato@macmag… para nossa aprovação e publicação por aqui. Não garantimos que todos serão publicados.

Eis o primeiro:

• • •

Como ex-presidente do Brasil Apple Clube, queria externar um pouco dos

meus sentimentos em relação à morte de Steve Jobs. Na verdade, eu não

sei como fazer isso, mas senti uma necessidade em conversar com

pessoas com as quais estou unido pelo que Jobs criou e estruturou.

Em 1990, quando decidi pela faculdade de informática, o fiz

entusiasmado pelo fascínio que eu tinha pelo meu TK-3000 //e, um clone

do Apple //e, que eu havia ganho de meus pais há algum tempo. Estudei

muito a fundo esta máquina, sabia Assembly e Applesoft (BASIC),

detalhes de seu hardware, e muitas outras coisas divertidas para um

rapaz que, apesar da pecha de CDF no colégio, não se considerava um

nerd.

Logo depois, durante minha bolsa de pesquisa na faculdade de

Psicologia, pude ter contato com um Mac SE, trazido por um professor

estrangeiro. O segundo passo em direção à Apple foi natural. Virei

rapidamente um "consultor" para os professores e me ofereceram um

"estágio" em uma revenda em Porto Alegre. Lá, aprendi mais e mais

sobre os equipamentos e resolvi que tínhamos que ter um clube de

usuários em Porto Alegre, no RS, quem sabe no Brasil.

O interessante é que eu não sabia que este clube já existia, e que

fora fundado pelo pai de um amigo meu! Creio que em torno de 1995 fui

"reapresentado" para Luiz Ernesto Pellanda, pai de Eduardo Pellanda,

que ficou contente com a ideia de retomar as atividades do BAC, na

época, em animação suspensa. Assim, rearticularmos a comunidade Mac no

RS, realizamos encontros, formulamos materiais informativos aos

macmaníacos, dentre outras atividades. Foi período efervescente,

formamos uma diretoria executiva que realizou coisas muito legais

mesmo, inclusive um belo e mui informativo jornal, chamado Apple Talk.

Durante este período de grande aprendizado, pude ter contato com

pessoas maravilhosas, além do mestre Pellanda: Raul e Evelena Boening,

Ricardo Alexaris e Paola Amorim, Sandro Manfredini, Hélio Paz, Fabiano

Jorge, Juliano Vasconcellos, Alex Primo, Camila Mariana, John

Davidson, Demétrio Portugal, Roberto Drebes, Sergio Ourives, Sergio

Miranda, Heinar Maracy, Rafael Fischmann, Luciano Hagge, Valério

Pillar, além do saudoso Gabriel Pillar (que já não está entre nós,

faleceu muito jovem em um acidente de carro) e outros tantos, que

agora me falha a memória.

Ainda nesta época criei o blog rsmac.com, que depois virou

macnarama.com e, na companhia de muitos dessa turma, realizei o Rádio

Macnarama (http://www.macnarama...acnarama/radio/), um dos

primeiros podcasts brasileiros, que infelizmente teve poucas edições

até que os compromissos pessoais dos participantes não deixaram o

programa ir adiante.

Foi um período muito prazeiroso para mim, do qual sinto muito orgulho,

e onde nasceram muitas amizades que mantenho próximas até hoje e que

me são muito especiais.

Voltando a 1997, assistimos a segunda vinda de Steve Jobs para a

Apple, e ficamos encantados, fascinados com o carisma e o entusiasmo

daquele homem, que curiosamente não cultuava a tecnologia em si, mas o

seu uso para melhorar e tornar mais divertida nossa vida, ao contrário

de tudo que víamos. Para mim, era uma sintonia total com o que eu

pensava e penso até hoje: "a máquina nunca vai substituir o homem",

dizia a frase que mandei estampar nas pastas do diretório acadêmico de

informática da PUC, durante a minha passagem como presidente (e para o

desespero e incompreensão de meus amigos nerds). Jobs era o meu ídolo,

representava tudo que eu via de bom na tecnologia e me inspira até

hoje a buscar fazer o nosso melhor, a PENSAR DIFERENTE.

Bom, tudo isso era para dizer que Steve Jobs foi uma das pessoas que

mais me influenciaram na vida, foi responsável por um pedacinho do que

sou hoje. Neste momento triste, queria deixar minha singela homenagem

a este homem num texto da própria Apple, e que encerra muito fielmente

o que acredito ser o espírito de Steve Jobs e de sua criação.

--

Esta é para os loucos.

Os que não se encaixam.

Os rebeldes.

Os causadores de problemas.

Os cilindros nos buracos quadrados.

Os que veem as coisas de maneira diferente.

Eles não gostam de regras.

E não tem respeito pelo status quo.

Você pode admirá-los, descordar deles, citá-los,

desacreditá-los, glorificá-los ou defamá-los.

Mas apenas uma coisa você não pode fazer, é ignorá-los.

Porque eles mudam as coisas.

Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam.

Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram.

Eles empurram a raça humana adiante.

Talvez eles tenham que ser loucos.

De que outra forma você pode encarar uma tela vazia e ver um trabalho de arte?

Ou, sentar no silêncio e ouvir uma música que ainda não foi escrita?

Ou, observar um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas?

Nós fazemos ferramentas para esses tipos de pessoas.

Enquanto alguns os vêem como os loucos, nós vemos gênios.

Porque aqueles que são loucos o suficiente

para achar que podem mudar o mundo,

são os que realmente o fazem.

--

(tradução livre do texto da campanha Think Different)

Um abraço applemaníaco,

Marco Andrei

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Para o Melhor Homem que eu não conheci

Meu nome é Felipe. Eu sou brasileiro e tenho 22 anos de idade.

Minha primeira experiência com um produto Apple começou com um iPhone 3GS. E foi como um sonho se tornando realidade. Quando abri a caixa e vi aquele vidro maravilhoso fiquei chocado por todo o cuidado em todos os aspectos desse produto. Claro que tive outras experiências com a Apple antes disso, mas esse foi o meu primeiro produto Apple e é aí que a minha paixão pela Apple começou.

Mas o assunto deste e-mail é o Melhor Homem e não a Melhor Empresa, certo? Bem, alguns poderiam dizer que eles são os mesmos e que nenhuma outra empresa no mundo se parece tanto com o seu fundador. Enfim, eu não vou por esse caminho. O que eu quero falar aqui é como Steven Paul Jobs mudou minha vida.

Desde que eu comprei o meu 3GS, como eu disse, minha paixão pela Apple começou e assim a minha paixão por Steve. Eu li todos os livros sobre ele e eu estava sempre falando de suas idéias com meus amigos. Alguns dos meus amigos até ficavam incomodados porque eu não parava de falar sobre ele. Todas as suas idéias, sua filosofia sobre design, eu podia entender perfeitamente. Especialmente, porque eu sempre tive esta virtude de perfeccionismo como Steve tinha. Quando eu estava na escola, eu sempre apagava e reescrevia meus cadernos ou arrancava minhas folhas, porque "a letra estava feia". Sabe aquela sensação quando você conhece alguém e parece que você conhece essa pessoa há muito tempo? Essa foi a sensação que tive exatamente sobre Steve. Todos os dias quando eu ia para a cama, eu ficava pensando sobre as coisas que ele dizia e em alguns dias eu poderia até sonhar que eu estava realmente tendo uma conversa com Steve sobre essas idéias. Ninguém conseguia entender quando eu disse que não queria um casamento tradicional, que eu queria algo único, algo que seria lembrado e meus amigos poderiam dizer aos amigos deles como foi legal, diferente. Steve entendeu claramente, na nossa conversa de sonho.

Hoje em dia, eu posso facilmente dizer que minha vida é totalmente movida por aquilo que Steve disse e fez. Ele me inspirou a procurar (e continuar procurando) o que eu realmente amo fazer na vida e desde então eu estou procurando. Acho que já descobri o que é, ou pelo menos do que se trata: tecnologia. Eu amo tecnologia. Ponto. É por isso que eu amo a simplicidade da Apple, porque é tecnologia de uma maneira muito mais complexa do que as pessoas pensam. A outra coisa que eu amo é ajudar as pessoas. Então, para combinar as duas coisas, eu estou tentando iniciar um pequeno serviço na minha cidade natal que é chamado de "Personal Nerd". É como seu próprio nerd para te dizer tudo sobre tecnologia.

E nada disso seria possível sem a inspiração de Steve e mais importante a amizade de Steve. Como pode duas pessoas que nunca se conheceram ser amigas? O amor. Amor para fazer o bem a este mundo. Steve fez tanto para este mundo que é quase inacreditável. E eu quero fazer o mesmo. Eu acredito que eu estou começando agora com esse pequeno serviço que eu mencionei. Isso, creio eu, nos une de uma forma que só quem compartilha dessa crença vai entender.

A marca de Steve neste mundo não é toda sobre os produtos, não é toda sobre a Apple, é sobre a vida. É sobre amar o que você faz sem deixar outras coisas de lado. Steve nos mostrou que é possível ser bem sucedido no trabalho e ter uma família linda quando chegar em casa. Steve disse uma vez: "A morte é muito provavelmente a melhor invenção da Vida" e que todos os dias ele acordava, olhava para o espelho e perguntava a si mesmo "Se este fosse o meu último dia na Terra, eu estaria feliz fazendo o que estou fazendo agora?". E eu tenho certeza que hoje, seu último dia na Terra, quando ele acordou, olhou no espelho e perguntou a si mesmo "Se este fosse o meu último dia na Terra, eu estaria feliz fazendo o que estou fazendo agora?" sua resposta foi "Sim, eu estou mais do que feliz". E isso me faz sorrir. E isso deveria fazer todos os fãs do Steve sorrir também.

Quero terminar este e-mail da mesma forma que Steve terminou seu discurso na Universidade de Stanford em 2005, mas com uma pequena adição:

"Stay hungry, stay foolish".

I am hungry, I am foolish.

Obrigado, Steve.

Felipe Manoeli

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A Apple é a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo. E isso é coisa muito séria. Nenhuma decisão pode ser emocional, pois milhares de pessoas confiam nela seus empregos, suas economias e planos de futuro.

A Apple se tornou um domínio de todos. De jovens agraciados pela possibilidade de se tornarem milionário até idosos que descobriram a tecnologia de forma fácil e harmoniosa. A Apple mudou sociedade e economia. Acelerou processos e ditou regras. Foi corajosa e otimista, se deixando guiar pelo coração, com cabeça nas nuvens e pés no chão. E à frente disso tudo estava um homem, um gênio, um ícone, Steve Jobs.

E por ser homem esse maravilhosos gênio era finito, e lutava contra um antecipador de tempo, um cronometro desajustado, um relógio adiantado demais, um câncer. Falo com propriedade sobre essa aberração, pois perdi um Pai para ela, perdi no momento da morte, mas logo depois tomei o meu amado pai de volta na saudade, nos sonhos, nas lembranças. Certa vez meu irmão falou que não conseguiria viver sem 5 coisas, dentre elas a saudade, pois é na saudade que os ausentes se fazem presente em nossas vidas.

Quando meu pai lidou com o câncer, ele recebeu a dúvida como primeiro diagnóstico e na dúvida se tem 50% de chances de sair com vida. Foram nesses 50% que ele se agarrou e ressurgiu com vigor e esperança. Mas o segundo diagnóstico foi arrebatador. Quando um médico não tem dúvidas, só nos resta o milagre. Mas o milagre nem sempre se manifesta da forma como queremos. Nem eu nem ninguém molda o milagre, o milagre é, e ponto. O milagre veio para mim em forma de uma linda família que eu não conhecia e que herdei por direito, e hoje, sou feliz por meu pai ter me deixado tamanho presente.

Com Steve não foi diferente, ele recebeu a dúvida como uma possibilidade, lutou e venceu, mas venceu a primeira batalha. Outras foram vencidas ao longo dos últimos anos e tenho certeza que o último diagnóstico não mereceu a dúvida. E isso moldou sua última decisão. Colocar Tim em seu lugar. Só um milagre poderia nos trazer Steve de volta aos palcos, mas como eu disse o milagre não se manifesta na minha ou na sua vontade. Ele é indócil e singular, ele é e ponto.

Revendo a última apresentação da Apple, agora no conforto do meu mac posso identificar uma tensão no olhar de todos. Foi tudo muito rápido, muito objetivo, muito repetido e sem muitas alterações. Não se viu um espetáculo. A decoração era sóbria e sem provocações. Agora entendo o porque. O pior era iminente e podia ocorrer a qualquer hora. Teria Steve assistido a última apresentação da sua vida? Teria ele descansado ao saber que tudo iria ficar bem? Teria ele deixado o último sopro de vida após saber que Tim estava realmente no comando? Talvez nunca saibamos como foram os últimos passos desse homem a quem chamamos de Gênio!

O fato que de alguma forma a Apple sabia que a morte de Steve estava definida mesmo que não desejada. Não podia a Apple colocar um lançamento para concorrer com a pior e mais importante notícia a ser dada pela página inicial da empresa. Como poderiam andar juntos vida e morte, o nascimento de um novo iPhone ou iPad com a morte do seu criador. Não haveria espaço para a vida da criatura, pois a morte do criador trouxe muita dor, muita lágrima, muita tristeza e muito orgulho.

Como empresário, sabia que a Apple não ousaria lançar nada com tanto imprevisto pela frente. Minhas expectativas eram pela volta de Steve, não queria perder outro exemplo na minha vida.

Temos que ter consciência que a Apple é uma empresa acima de tudo, mas ainda feita por pessoas fantásticas e de genialidade indiscutível. Um empresa que nos faz sonhar, desejar e ficar sem dormir, mas que também possui investidores sérios e ávidos por lucratividade e crescimento.

Enfim, a Apple foi modesta no seu iPhone 4S para evitar que algo desejado e revolucionário se chocasse com algo terrível e indesejado. Algo muito bom está reservado para nós e veremos em breve uma revolução que nos ajudará a acalentar essa dor.

E como diria Steve: Hajam conforme os seus corações!

Frederico Paixão

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" É estranho e até assustador como uma pessoa que nunca vimos pessoalmente, nem mesmo trocamos e-mail, pode nos parecer tão íntima. E que podemos sentir tanto sua perda. Mas muitos de nós sentimos essa perda e sofremos um pouco na quinta à noite. Meu iPad apitou, um tempo depois, peguei-o e, ao abrir a Smart Cover, lá estava a mensagem do G1. Engraçado... eu li rapidamente: "Morre . . . 56 anos . . ." olhei para a TV, voltei pro iPad: morreu quem? deixa eu ver.. "Steve Jobs ! O que é isso? Como é?? Péra ! Como? Putz! Vou ler de novo"

Abri o MM, estava lá. Pronto! São 10:00 do dia 06 de outubro. Sabe quando Ayrton Senna se foi e levamos um bom tempo pra entender que ele não mais iria correr? Que nunca mais poderíamos vibrar e torcer? Que as alegrias iriam ficar para sempre apenas na memória? Algo assim aconteceu ontem à noite.

Pois é, 10:00 de 06/10/11 e eu já vi o jornal da Globo, Bom Dia Brasil, mas sabe... tem keynote em março para apresentar o iPad3, e será que ele vai estar lá? Ainda me pergunto....

Existem pessoas que passam pelo mundo e deixam sua marca, outras, passam, deixam sua marca e mudam a vida de outras pessoas. Jobs foi além, e mudou a vida de milhões.

E essas milhões de pessoas ADORARAM.

Como seria nossa relação com a música sem ele? O negócios de tantos desenvolvedores? O próprio Adroid Market. O hábito esquecido de PAGAR pela música.

Quem lançaria um tablet, se o iPad não fosse criado? E se lançasse, como integrá-lo com nosso notebook e smartphone? Smartphone esse, que seria um "dumbphone" ou "moreorlessphone" caso não houvesse a instigada do iPhone.

Acho que somos todos privilegiados por termos vivido na época em que ele estava conosco e na sua MELHOR forma. Pudemos usar e abusar de tudo o que ele tinha de melhor para nos oferecer. Nossos filhos apenas usufruirão desse trabalho. Mas nós vibramos com as keynotes.

Mudar as nossas vidas? Ah, come on! Eu trabalho usando iPhone, trabalho e me divirto usando iPad e Macbook. O touchscreen FUNCIONA! O MobileMe sincroniza MESMO! Eu ouço uma música, o iPhone me diz qual é, e eu COMPRO! Meus filhos usam iPhones. Minha esposa tem iPad/Phone e Macbook. Eu não precisei convencê-la! Ela sabe que é bom, ela sabe que "precisa'. Mudar as nossas vidas? Em que planeta você estava nas últimas décadas? Mudou uma sociedade, ora!

BUT . . . he's gone.

A agora, como fica a Apple? Vou compartilhar alguns pensamentos, meio malucos, para quem não entende de administração.

Uma empresa é constituída, não por servidores, máquinas e laboratórios. É feita de pessoas. Quanto mais a empresa tem VALORES, VISÃO e MISSÃO bem definidos e praticados, e quanto mais essas pessoas conhecem, comungam e os multiplicam, mais forte é essa empresa, menos ela vai sair do seu caminho, mais ela se apega ao que lhe tornou um sucesso. Percebem? É isso que determina quem segue em frente, e quem sucumbe pelo caminho.

A Apple tem isso muito bem enraizado, com VP's seniores que praticam isso todo santo dia. Lendo o livro de William Bonner, ele disse: "Quando temos dúvida sobre se devemos ou não colocar uma reportagem de certa maneira no ar, consultamos nosso código, ele nos diz onde ir e o que fazer". Algumas informações não temos (e talvez nunca teremos), como: quanto Jobs influenciou o design do último iPad? Quanto Ive tocou o banco? Entendem? Quanto menos ele se envolvia, mais seguro será o futuro da Apple. E ele sabia que não restavam muitos anos, portanto já estava, mesmo sem sabermos, se afastando das decisões rotineiras. Tim já tocava o barco, certo?

Se observarem, vocês verão que ela trabalha com um tripé: Custo/Margem de Lucro X Desempenho/ Autonomia X Estratégia Competitiva/ Inovação.

O que isso quer dizer? Que, por exemplo, se os concorrentes não tem aparelhos com 64 ou 128 GB, e se essa capacidade fizer o preço ser significativamente maior (considerando a mesma margem de lucro), ela simplesmente não lança. Se uma inovação drenar a bateria ou comprometer o desempenho, fica para a próxima geração. Podem colocar isso numa matriz, e vão perceber que os lançamentos seguem esses preceitos.

O que eu acredito, é que, a Apple vai continuar no seu caminho de sucesso por um bom tempo ainda. Antes das críticas pelo "um bom tempo AINDA", lembrem-se que a história e cíclica (A Inglaterra já foi a grande potência mundial, o Império Romano, a Microsoft, a GE com Jack Welch,....).

O que PODE comprometer sua trajetória (aí vem as alucinações):

1-) Que o próximo iPhone/ iPad já tem até seu design praticamente definido, é lógico, e o seguinte, algumas de suas características que não entrarão no de 2012, idem. SE houver uma Apple TV, vai acontecer com ou sem Jobs. Ou seja, muita coisa está encaminhada.

PORÉM, como Jobs ( é ) era uma pessoa única na sua arte, em algum momento, essa capacidade criativa PODE fazer falta e comprometer esse céu de brigadeiro da Apple. Que design adotar? Que detalhe deixar de fora?

2-) ACIONISTAS. Para quem não é da área: Uma empresa abre o capital, vende ações no mercado e então um conselho é montado para representar os acionistas e garantir a Governança Corporativa. E esse conselho é quem pode demitir um CEO, exigir mais resultado, direcionar a empresa para determinado caminho. Pois bem, a depender das diretrizes desse conselho, a Apple pode desandar, pois, para atender suas exigências, poderia se afastar dos seus Valores.

Eu rio quando vejo uma entrevista onde o entrevistado diz: "A Apple sofreu com a saída de Jobs do cargo de CEO. No 1o lançamento após sua saída, veio um aparelho aquém do que se esperava". Sei, o 4S foi concebido de agosto pra cá....

Anos emocionantes virão. Emocionantes e saudosos.

Por hora, R.I.P. Steve, thank you for all. Thank you so very much.

Roberto Sinay Neves

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Tudo começou quando foi lançado a primeiro Mac com processador da Intel, faço umas brincadeiras em aplicações de audio e video e a muito que gostaria de adquirir um Mac, mas sou estudante de engenharia, e o facto de a maior parte das aplicações para engenharia só existirem para Windows impossibilitavam-me a aquisição de um Mac, mas finalmente via o desejo agora possível de se realizar.

E assim foi, passados 2 anos após o lançamento dos Macs com chips Intel e poupados €€ suficientes para comprar um Mac lá fui eu compra-ló, desde o primeiro contacto com a caixa que algo parece acontecer, tudo pensado ao pormenor, algo nos liga logo a Apple, passamos a ter um "Mac", aquele portátil que sempre quisemos ter, e no fundo todos nos gostaríamos de ter um, uns mais cépticos que outros que não entendem porquê, mas até esses o queriam.

Uma das razões para a aquisição do Mac era o facto de serem máquinas fiáveis e também da existência de certas aplicações de áudio/vídeo lançadas só para Macintosh, pouca era a minha experiência com o sistema operativo, mas desde logo que o que mais me deslumbrou foi o

OS X, sem palavras por assim dizer, a coisa simplesmente fluía, intuitivo e rápido, simples e eficiente.

Costumo dizer as pessoas que nunca tiveram um Mac o seguinte, imaginem o que seria, depois de toda a vida a escrever com a mão direita, terem que começar a escrever com a mão esquerda, ao inicio é natural que sintam dificuldades (passagem do Win para OS X) mas passado pouco tempo já escrevem tão bem e ainda conseguem ser mais produtivos (e ter menos, muito menos chatices) com a mão esquerda do que foram a vida toda com a mão direita, é assim que o OS X se torna no OS mais avançado de sempre, por nos proporcionar ser muito mais capazes de fazer seja o que seja, de uma maneira fácil e intuitiva, como dizia o Jon Ive, é o produto ao vir ao encontro da pessoa.

E é esta magia que nos torna tão devotos da Apple, fazendo aparelhos destinados e pensados ao consumidor e não apenas mais um.

Tudo isto devido simplesmente a um ser, Steve Jobs.

Muito obrigado por tudo.

André Magro, de Portugal

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I think that one of the hardest things in this world, is to feel things. It's hard to feel and understand love, happiness, pleasure, missing. Feel the difference of the way of doing stuff or something, that's for few. Many people in this world didn't felt the impact that Steven Paul Jobs has done, but surely they will do from now on, like all of us. Thank you, Steve.

Forever in our memory.

Igor Porto Flores

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I was in a keynote with my dad when my mom called me and said: Lucas I have a bad news to say to you, and at that moment I thought: what news would be the saddest for me and with no doubt I instantly thought on the death of Steve Jobs - unfortunately I was right, but Steve didn't died, because he taught the world how to be a better place and some of him and his philosophy will still be live inside me while I live. Because all of this, I would like to say: Thank you Steve.

Lucas Giorgetti de Andrade

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Estou triste. esta manha quando abro o site da apple....nao acreditava no que via. Nao sei porque, sem perceber, estava chorando. Um choro estranho, onde as lagrimas caiam sem avisar. Eu pensei: Mas porque estou chorando, afinal nunca o vi pessoalmente e ele nunca esteve perto de mim...Mas, meus olhos viram o Ipad onde lia a noticia, minhas maos tocaram meu iphone e ainda pude ver o meu Mac, perto da janela. Sim, Steve estava em todos os lugares da casa e fazia parte da minha vida. Ele conseguiu simplificar coisas complicadas. E ainda que tenha deixado pessoas maravilhosas na Apple, sua genialidade e paixao, essas, sao intransferiveis. Nenhum ONE MORE THING me fara saltar da cadeira e prender a respiracao. Ele vivo era a certeza pra mim, que alguma coisa maravilhosa estava sendo imaginada, e alguma coisa revoluzionaria estava sendo construida. Obrigado por deixar que eu e milhoes de pessoas pudessem participar da tua genialidade criativa. Sou feliz de ver nascer coisas, que antes eu sonhava quando crianca. Vai com Deus, Steve.

Alexandre Guzzardi

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Steve quero dizer que um dia fui tocado por seu trabalho, e fiquei vislumbrado e hoje ele faz parte da minha vida! Quem já teve oportunidade de abrir um produto da Maça vai entender esse sentimento. Você se foi… mas seu espírito está institucionalizado na Apple, e como você mesmo disse na carta aos diretores da Apple no dia 24 de agosto “Acredito que os dias mais criativos e brilhantes da Apple ainda estão para vir.” Sentiremos a saudades!

Richardson Nery

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Ontem abri o fórum do MM e vi o tópico “A Morte de Steve Jobs”, antes de ver do que se tratava, minha reação foi digitar o mais rápido possível o endereço de um portal de notícias, já que se fossem apenas falsos rumores sobre a morte de Steve ou qualquer brincadeira de mau gosto, o site abriria e nenhuma notícia estaria lá. Doce ilusão, a primeira coisa que vi foi uma tarja preta, perto do topo do site, onde só consegui ler as primeiras palavras: “Morre Steve Jobs...”. A partir daí minha mente esvaziou, não pensava ou se quer sentia coisa alguma. Só fiquei ali, olhando e esperando, ingenuamente, que aquilo desaparecesse, que não fosse real. Só que infelizmente, era.

A tristeza veio algum tempo depois, quando as palavras realmente fizeram sentido e a ficha caiu. Comecei a pensar como tudo seria sem o homem que tornou o computador pessoal, que fez possível a criação de vários filmes que marcaram minha infância, e além de tudo, me fez ver a vida de outra forma.

Diferente de muitos, não comecei a admirar Steve por causa dos produtos da Apple e sim ao conhecer a sua história, descobrindo pouco a pouco, tudo o que ele mudou, pra melhor! Outra grande parte vem justamente por ter usado exclusivamente um PC (!), conhecendo os produtos da Apple somente por mostruários, em lojas, até um ano atrás, quando tive o prazer de ver, sentir e usar o que era um produto pensado para o consumidor: um Macbook Pro. Com o tempo, pude perceber o que era perfeccionismo, entusiasmo, criatividade e genialidade, palavras que eram sinônimos para Steve Jobs.

Steve me ensinou que para fazer alguma coisa realmente boa, é necessário paixão. Tendo paixão, é somente uma questão de tempo para o que fazermos dar certo. Steve também me ensinou que nunca devemos achar que sabemos demais e parar de correr atrás, “Stay hungry, stay foolish”.

Termino com “The Crazy Ones”:

Here’s to the crazy ones. The misfits. The rebels. The troublemakers. The round pegs in the square holes. The ones who see things differently. They’re not fond of rules. And they have no respect for the status quo. You can quote them, disagree with them, glorify or vilify them. About the only thing you can’t do is ignore them. Because they change things. They push the human race forward. And while some may see them as the crazy ones, we see genius. Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do.

Obrigado Steve, obrigado por ver as coisas de um jeito diferente, obrigado por mudar as coisas, obrigado por ser louco o bastante para pensar que você poderia mudar o mundo, porque você conseguiu!

Rest in Peace, Steven Paul Jobs.

Matheus Oliveira – “Mathew”

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Para Steve

Era verão do começo da década, entre 2000 e 2001. A finada empresa de sorvetes Yopa oferecia iMacs para quem tirasse o palito premiado. Mas, o que era aquilo? Num passeio a um hipermercado de Itu, na área de eletrônicos, conheci um iMac. "Mas, moço, cadê o gabinete?", perguntei ao vendedor. Eu tinha doze anos. "Eles embutiram o gabinete no monitor." Uou! Quanta audácia daquela empresa! Todos os outros computadores, até hoje — dez anos depois —, usam gabinete separado do monitor. E aquele mouse redondo com só um botão? Cadê o disquete? E o fato de ser colorido e translúcido? USB-quem?

O tempo passou e meu interesse por tecnologia só aumentou. Em 2005 eu comprei um iPod branco, hoje chamado de Classic, de 30GB. E ali minha aventura realmente começou. Veio, por exemplo, o iTunes, e sincronização e organização para matar qualquer empresa de inveja. Adquiri, mais para frente, um iPod Touch, um Mac mini, depois um iPhone 3G, MobileMe, um MacBook Pro, um iPhone 4, um iPad… Eu estava fidelizado pela empresa que continuava a crescer, dia após dia: Apple.

Mas, quem estava por trás daquilo tudo? Quem era o louco que desafiava a tendência da maioria? Steve Jobs. A lenda! Ele ofendia pessoas, fazia com que trabalhassem direito, elogiava, demitia… Um contraste que só a biografia autorizada vai poder nos dar certeza. Um homem que mudou os homens, alguém que teve coragem e instinto para seduzir o planeta. Alguém que veio para quebrar as amarras da tradição e da ignorância.

Steve, obrigado por ter fundado a Apple. Obrigado por ter inspirado milhões e milhões de pessoas, obrigado por ter — sempre — sacudido os mercados. Obrigado por ter feito da Terra um planeta melhor para se viver.

Você costumava dizer que desejava pôr uma marca no universo. Descanse em paz, você fez muito mais do que isso.

Paulo Tramarin

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Devemos pensar em Steve Jobs com o mesmo carinho e alegria com que ele pensava em cada um de nós usuários enquanto idealizava suas maravilhosas inovações. Te agradeço por ter compartilhado conosco seu bom gosto, sofisticação e criatividade, todo o seu talento e genialidade. Te agradeço por ter provado que a perfeiçao não é algo intangível.

Obrigado Steve.

Heraldman Carvalho

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A Vinda insiste, por mais dura que seja

Li as manchetes, mas ainda não assimilei a notícia. Estou no trabalho, mas meus pensamentos estão em Cupertino. É difícil ver as palavras “morte” e “Steve” juntas na mesma frase. O mundo perdeu um ser humano excepcional.

Há tempos estou ensaiando o primeiro post desse blog que tem o sugestivo nome de “A vida da gente”. Arrumei um tema, pois se alguém mudou a vida da gente foi Steve Jobs. O único pesar é ter de falar da morte deste gênio das ciências aplicadas.

Estava na faculdade quando recebi uma ligação, era meu pai me contando a notícia. A partir daí foram mais e mais ligações e recados, todos sabiam como Steve era um exemplo corporativo para mim.

Conheci o trabalho de Steve em 2005 quando os players portáteis começaram a ganhar força aqui no Brasil e ouvi falar pela primeira vez do iPod. Desde então foram varias horas acompanhando suas keynotes e estudando os produtos e a história da Apple, a qual se confunde com a história de seu criador.

Em 2007, fui absorvido pelo “Campo de distorção da realidade de Steve” quando comprei meu primeiro iPod, o shuffle, foi aí que percebi que Steve era um cara diferente. Ele era “O Cara”. Daí veio outro iPod, dessa vez um Touch, e no final do ano, provavelmente, meu primeiro MacBook.

Steve era visto por muitos como um líder enérgico e autoritário, mas todas as pessoas brilhantes são assim e ele conseguiu, através disso, transformar uma empresa de garagem na maior empresa de valor de mercado do mundo. No âmbito familiar, era excepcional, segundo seus familiares.

Steve era motivado por um ideal: deixar uma marca no universo. Era isso que o fazia lutar a cada dia para tornar nossas vidas melhores. Se estou diante de um computador agora escrevendo esse texto é porque Steve um dia pensou nisso.

Dia 5/10/11 vai entrar para a história do mundo tecnológico como o dia que o maior visionário que já se viu nesse meio se foi mais cedo. Um homem que não teve medo de retirar todas as teclas de um celular em prol da usabilidade. Um homem que colocou o poder de processamento de um computador de 2009 num tablet e revolucionou o mercado. Um homem. Uma lenda.

O legado de Steve continuará por décadas, gerações ouvirão histórias de pessoas que puderam presenciar as realizações de Steve. Jonh Ive e Tim Cook conduzirão a Apple segundo os ideais de Steve, pois esse conseguiu colocar a sua filosofia de vida na corporação que criou. A Pixar e a Disney perderam seu mestre.

Steve fundou a mesma empresa duas vezes, agora nunca visto antes. É unanimidade entre todos os adoradores de tecnologia e estudiosos de oratório como sendo uma referência.

Não há muito o que dizer nessas horas. A melhor forma de honrar Steve é manter viva sua filosofia de vida em nosso meio. Não podemos deixar seus ideiais morrerem.

Vamos em frente, a vida insiste.

Kauê Henrique

One More Thing: Steve, onde quer que você esteja eu gostaria que soubesse que sim, você conseguiu deixar sua marca no universo. Descanse em paz aí no céu com seu recém lançado iPhone 4S. Agora, você está mais próximo das nuvens e do iCloud. Steve, você cumpriu sua missão, fez muito por todos nós, agora relaxe ao som de The Beatles que eu sei que você gosta. Nos encontramos em outra iLife. Obrigado.

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O que poderíamos aprender com Steve Jobs

Além de ter criado produtos pioneiros, fica também o exemplo para quem busca a inovação, tem sensibilidade, fé e coragem para montar os projetos nos quais acredita.

Como entrar em um mercado saturado, com a participação de diversos players sólidos e estruturados, com anos de expertise naquele segmento, dominado por uma grande corporação com mais de 35% do share?

Como, além de entrar no mercado, conseguir se tornar sua grande referência em apenas um ano, mudando completamente o status quo e tornando conceitos de alta tecnologia em passado com apenas um produto, mudando a direção de mercados multibilionários e transformando líderes de mercado em meros coadjuvantes?

A resposta é simples: acreditando no poder da mudança, com muita coragem, fé incondicional, extrema sensibilidade e um bocado de inovação.

Muitos enxergam a genialidade de Steve Jobs em produtos como o iPod, o iPhone ou o iPad. Outros, por serem adeptos dos Macs há décadas. Alguns sabem que seu trabalho transcendeu a interatividade com dispositivos digitais e foi além, em trabalhos realizados com a Pixar, que criaram experiências e sensibilizaram tanto crianças como adultos, revolucionando (também) o mercado cinematográfico.

Steve Jobs não era um ícone “só” por isso. Steve Jobs transcendia o conceito que eu tinha de ser humano. Sempre entendi que suas verdadeiras lições eram:

Ter fé

Steve Jobs não acreditava somente nas pessoas, mas tinha verdadeira fé. Tinha fé de que tudo acontecia por um propósito, que todos tinham potencial para mais, para atingir coisas maiores, para não se limitar ao que era possível, mas que buscassem ir além. Limites existiam pela comodidade, pelo lugar comum e pelo conformismo, e eram seu maior inimigo.

Steve Jobs não era um tirano, mas entendia que, às vezes, para promover a mudança, precisava ser radical, agressivo, obstinado – por vezes até cruel. Era um visionário, mas compreendia que dependia de uma estrutura maior para conseguir ir além. Entendia a participação de cada um em um esquema. Era um homem lutando contra mil e para tal precisava ser mais firme, mais forte, mais convincente e mais ousado. Tinha muita fé em si, pois precisava ser a prova de que era possível conseguir o impossível. E assim o fez, várias vezes. Por acreditar em si e por acreditar em cada um dos que o cercavam, estabeleceu novos parâmetros, novos modelos e mudou a percepção de grandiosidade e qualidade de um planeta inteiro, várias vezes.

Buscar a inovação

Para Steve Jobs inovação não era apenas um conceito abstrato, um nome bonito ou uma hype qualquer. Inovação era um estado de espírito, uma outra forma de perceber as coisas, um jeito diferente de enxergar o mundo. Enquanto todos trilhavam um caminho, ele se perguntava o porquê de caminhar. Steve Jobs entendia que inovar não era inventar algo novo, mas usar vários elementos impensados para (re)construir algo que já existia. Era proporcionar experiências que transcendessem a realidade, que promovessem um sentimento maior, sensações únicas. A base de sua genialidade não estava em criar, mas em convergir soluções e ideias em prol de uma experiência única, simples e perfeita.

Ele era um apaixonado pela diferença. Não pelo simples fato de ser diferente, mas pela grandiosidade da vida, que permitia que para cada destino houvesse milhões de caminhos e possibilidades. Era tão genial que o maior traço de sua humildade era reconhecer o que havia de melhor em outras pessoas e outras soluções e utilizar ambos em suas obras. Tudo em busca de uma experiência que buscava a perfeição.

Ter sensibilidade

Um grande líder não precisa perguntar, ele sempre sabe a resposta – ele a sente, a inala, a percebe. Steve Jobs enxergava além, percebia as coisas de forma diferente. Estava sempre um passo à frente, pensando no futuro. Ele entendia o ser humano em cada nuance, conseguia sentir exatamente o impacto de cada experiência proporcionada e, por isso, sempre entendia qual era a melhor forma de realizar.

Não precisou de pesquisas para entender que a simplicidade é o cerne da evolução, que as grandes experiências são as mais simples, elas transformam a todos e a todos permite serem tocados pela mudança. Steve Jobs tocou corações do mundo inteiro porque se permitiu ser tocado e entendeu o poder que essas transformações teriam e as oportunidades que passaram a ser possíveis. Sentia qual era a melhor direção. Não precisava buscá-la, ela existia ali, dentro dele próprio, esperando apenas que ela se revelasse.

Ter coragem

Steve Jobs era um rebelde por natureza, um inconformado, um mestre destemido, um agente do caos. Era, em sua essência, um arauto da mudança. Entendia a amplitude de sua responsabilidade e defendia com todas as forças sua posição. Teve a clareza de entender o momento de recomeçar, de buscar outras alternativas e de lutar contra o que havia construído. Abstraiu cada um de seus erros e os transformou em aprendizado, em conhecimento, em diferencial.

Entendia que para mudar as coisas precisava assumi-las de forma incondicional, independente de quantos inimigos fizesse ou quantos insatisfeitos batessem à sua porta. Era um espírito disruptivo, pronto para romper qualquer paradigma para ir além, para conseguir mais, para mudar o mundo. Sabia que o preço era alto, mas tinha prazer em pagar cada centavo e lutar cada batalha. Tinha a coragem para fazer o certo, não meramente estar certo. Entendia que a ele cabiam as principais decisões e responsabilidades. Nunca fugiu de nenhuma delas.

Steve Jobs era único, um espírito inigualável. Sabia que sua responsabilidade ia além de produtos diferenciados (e por que não únicos). Sabia que seu papel era ser uma prova de que é possível ir além, transcender, atingir o impossível. Transformar tudo em que se acredita em apenas mais uma forma de se ver as coisas. Ensinar que a mudança depende de cada um, de crer em si próprio e se permitir acreditar no outro.

Um exemplo de que nenhum homem nasce gênio, mas que só se atinge tal status por causa das pessoas que o cercam. E, fundamentalmente, ensinar que para vencer é preciso cativar cada uma das pessoas, envolvê-las em experiências únicas e permitir-lhes participar ativamente de cada mudança, de cada novo mundo que se constrói a cada dia.

Steve Jobs era “o cara”. Não somente o cara dos iGadgets, mas o cara de uma geração. O cara de uma revolução. A revolução das mudanças, a revolução contra o lugar comum e contra os paradigmas. A revolução da interatividade, do comportamento e do relacionamento humano, que aproxima pessoas de formas nunca antes pensadas. De forma diferente.

Mark Ducasble

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“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé...”

Curta ou longa temos uma jornada nesta vida. É importante chegar ao fim sem perder a fé. Assim foi STEVE JOBS uma pessoa que nunca perdeu a fé e a esperança de um mundo melhor e menos complicado para a nossa vida. Por isso era considerado um gênio da comunicação. Toda jornada tem um começo e um fim. Apesar de sabemos que nossa jornada na terra não durará para sempre temos que estar ciente que um dia vamos partir. Diante disso Steve nos deixou e partiu, mas nos deixou um exemplo de vida a “SIMPLICIDADE”. Deixo registrado nestas poucas palavras esta pequena homenagem com meus sinceros sentimentos pela perda de um grande homem que revolucionou a tecnologia neste século 21. Acabei de depositar na conta dos familiares de STEVE JOBS a importância de muitos DIAS, SEMANAS, MESES E ANOS DE FELICIDADE E PROSPERIDADE, SAÚDE, PAZ, AMOR e que Deus estenda às mãos sobre vocês e acrescente 100 por cento de juros em cima de tudo isso. “A MAIOR RECOMPENSA PELO TRABALHO NÃO É O QUE A PESSOA GANHA, MAS O QUE ELA SE TORNA ATRAVÉS DELE.”

A PAZ ESTEJA COM TODOS!

Paulinho Solução

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