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Filmadora HDD compatível com iMovie e Final Cut


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Pessoal, estou querendo comprar uma filmadora nova. Gostaria de comprar uma com hd interno.

Estou inclinado em relação a Sony HDR-SR11 ou a Sony HDR-SR12. Alguém tem experiência com essas filmadoras e sua compatibilidade com o iMovie e o Final Cut Express. O arquivo é reconhecido e importado para o HD do Mac facilmente.

Já ouvi falar que as filmadoras da JVC ( JVC GZ-HD7 e JVC GZ-HD3 ) tem um problema de compatibilidade e os arquivos tem que ser convertidos de uma forma meio complicada... alguém pode me ajudar?

Obrigado.

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Eu tinha esse texto aqui...talvez lhe seja útil.

20/09/2007 - 09h55

Cuidado com a filmadora sem fita

David Pogue

The New York Times

Quando os "geeks" (pessoas com interesse extremado e talento por tecnologia, e especialmente informática) sentam-se para discutir com os filhos a respeito dos grandes ciclos da natureza, eles não conversam sobre nascimento e morte. Falam sobre a forma como os aparelhos pesados tornam-se menores com o passar do tempo, como os artefatos caros transformam-se em objetos de consumo de massa - e como os gravadores de fitas dão lugar aos dispositivos de gravação digital.

Geralmente a morte da fita é algo de positivo. Não são muitas as pessoas que vasculham as suas coleções de DVDs e sentem saudades da era das fitas VCR, ou sopesam os seus iPods e ficam pensando nostalgicamente na época das fitas de oito pistas e das fitas cassete.

Mas em se tratando das videocâmaras, o fim da fita é algo um pouco mais complicado.

A maioria das filmadoras ainda grava em fita - este é o último reduto desta tecnologia -, mas isso não perdurará por muito tempo. Segundo o NPD Group, as vendas de filmadoras de fita digital MiniDV estão despencando, tendo passado de cerca de metade do mercado no ano passado para apenas 31% neste ano. As camcorders que gravam em DVDs em miniatura (29%) ou pequenos discos rígidos (22%) estão a ponto de superar as filmadoras a fita.

O motivo, obviamente, é o "fator inconveniência". Neste momento você pode ter fitas acumuladas no armário, gravadas, mas nunca assistidas, simplesmente porque a tarefa de encontrar a fita certa e, a seguir, o trecho desejado, exige muito tempo e esforço. Você deve achar que, para quem possui uma filmadora de DVD, basta pegar o disco gravado durante as férias e inseri-lo no aparelho para a reprodução de imagens de DVD no televisor.

Talvez você ainda tenha esperança de um dia editar todas as suas fitas, transformando-as em uma única peça agradável, contendo as partes mais significativas. Afinal, tanto os Macs quanto os PCs com Windows vêm com softwares que permitem ao usuário editar gravações em MiniDV e, a seguir, passar a obra-prima resultante para um DVD, ou passá-la para uma fita virgem com 100% da qualidade da imagem original.

Mas a realidade sempre acaba atrapalhando os nossos planos, e você finalmente vai desistindo da fantasia de realmente um dia editar aquelas pilhas de fitas. Enquanto isso, essas novas filmadoras sem fitas acabam com a tarefa ingrata de rebobinar para frente e para trás; você pode simplesmente saltar para qualquer imagem desejada. Quem poderia resistir a isso?

Na verdade, há diversos motivos a mais para que você resista à tentação, ou que pelo menos aguarde algum tempo.

A capacidade e o preço são dois desses motivos. Pouca gente percebe, por exemplo, que os discos miniatura exigidos pelas filmadoras de DVD registram apenas 15 minutos de vídeo. Estes discos custam cerca de US$ 3 cada, o que é um preço salgado em termos da hora de filmagem. Os novos discos de "duas camadas" armazenam 27 minutos, mas custam US$ 7 cada. Por outro lado, as fitas MiniDv ainda custam apenas US$ 3 e gravam 60 ou 90 minutos.

Os discos rígidos e os cartões de memória das filmadoras apresentam um problema diferente: assim que o disco ou o cartão fica cheio, a filmadora torna-se inútil até que você descarregue as imagens no seu computador (é claro que você pode comprar um cartão de memória adicional, mas a maioria das pessoas não pode se dar ao luxo de armazenar pilhas desses cartões).

A qualidade da imagem é outra coisa a ser levada em consideração. O sinal de vídeo na fita MiniDV proporciona cores, contraste e luminosidade excelentes. As câmeras MiniDV são tão boas que de vez em quando são utilizadas para programas de televisão ou mesmo filmes (como "Open Water" e "28 Days"). A qualidade da imagem das filmadoras de fita de alta definição, que também gravam fitas MiniDV, é ainda melhor.

Por outro lado, a maioria das câmaras sem fita armazena vídeos em uma variação de um formato chamado MPEG-2. O resultado é sem dúvida grosseiro quando comparado às imagens das MiniDV, contendo excesso de branco, tonalidades de negro enodoadas e granulações em todas as tonalidades intermediárias. E não são muitos os programa de edição que reconhecem o MPEG-2. Essa situação está melhorando. No ano passado, a Sony e a Panasonic desenvolveram um novo formato, expressamente para câmeras sem fita de alta definição, as chamadas AVCHD. Na câmera certa, e na opção de maior qualidade, a imagem da AVCHD é ótima (trata-se de um parente do formato usado pelos DVDs de alta definição Blu-ray).

Mas a AVCHD apresenta um tipo diferente de problema: é necessário um computador monstruoso para fazer edições.

Em tese, as câmeras sem fita deveriam ser as companheiras ideais dos softwares de edição. Afinal, elas só armazenam um punhado de arquivos de computador. Você deveria ser capaz de copiá-los no seu computador em uma questão de segundos, em vez de reproduzí-los em tempo real a partir da videocâmara.

Na prática, a história não é assim tão simples. O formato AVCHD não foi elaborado para edição. Ele foi criado para armazenar uma grande quantidade de dados de vídeo no menor espaço possível. As suas imagens são altamente codificadas, e somente alguns poucos programas de edição podem lidar com isso. Entre eles estão as últimas versões do Sony Vegas, do Ulead VideoStudio, do Pinnacle Studio Plus e (para os computadores Mac) o iMovie e o Final Cut Pro.

Alguns desses programas, como os da Apple, funcionam por meio da conversão dos complicados arquivos AVCHD para um formato que eles sejam capazes de editar - e tal conversão pode ser enlouquecedoramente demorada; 60 minutos de vídeo AVCHD exigem mais de duas horas de preparativos para edição.

A maior parte dos programas para Windows, como o Pinnacle, é capaz de editar o AVCHD sem conversão; em vez disso, você experimentará pequenos atrasos cada vez que tentar reproduzir um clip ou aplicar uma transição.

Mas para editar o AVCHD de forma fluida em quaisquer desses programas, você necessitará de um computador sério e de grande capacidade. Para o iMovie '08, isso significa um Mac baseado em um processador Intel com pelo menos um gigabyte de RAM; para o Pinnacle, pelo menos 1.5 gigabytes de RAM, mais um chip Core 2 Duo de pelo menos 2.4 gigahertz.

Finalmente, pense no futuro. Suponha, por exemplo, que você compre uma câmera com disco rígido ou cartão de memória. E suponha também que, quando o cartão ou o disco ficar cheio, você passe a gravação para o seu computador, conforme deve ser feito.

Mas, a seguir, o que acontece? Você não pode simplesmente deixar os vídeos para sempre no disco rígido do computador. Eles ocupam muito espaço, e o seu disco rígido atual não estará operando daqui a 20 anos. E mesmo que você continue comprando discos rígidos maiores em intervalos de alguns anos, tem certeza de que deseja armazenar a sua única cópia dos seus filmes caseiros em algo tão sujeito a defeitos como um disco rígido?

A única solução barata e de longo prazo é passar os filmes para DVD - uma inconveniência que consome tempo, e que não pode ser adiada. Os cassetes MiniDV, por outro lado, funcionam como um auto-arquivo. Tão logo a fita seja totalmente grava, você simplesmente a guarda em uma gaveta.

Ou seja, todas as imagens das câmeras sem fita acabam cedo ou tarde sendo passadas para DVD. E isso faz com que surja a preocupação final: a longevidade.

Infelizmente, ninguém sabe qual é o tempo de duração de um DVD gravado pelo consumidor. Eles não estão no mercado por tempo suficiente para que se possa chegar a uma conclusão a esse respeito. Segundo simulações de envelhecimento feitas pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos Estados Unidos, um DVD gravado em casa pode durar de "algumas semanas" (se deixado sob a luz direta do sol) a "várias dezenas de anos" (se você comprar os discos mais caros e deixá-los em suas capas, no escuro, em uma temperatura amena e constante, e assim por diante).

É claro que as fitas também não duram para sempre. Em ambos os casos, é preciso ficar atento. Uma vez a cada dez anos você deve copiar os seus vídeos em fitas ou discos novos, ou qualquer que seja o dispositivo promissor de armazenagem da época.

Tudo isso remete a questões mais amplas. Qual é exatamente o propósito dos vídeos domésticos? Por que fazê-los? Quem é a platéia? Algumas pessoas esperam que os filhos desejem assistí-los quando crescerem, ou até mesmo os netos. Outros fazem vídeos apenas como gravações de curto prazo, para serem compartilhadas no YouTube ou em um DVD que será distribuído para os outros. Conforme demonstra a popularidade dos vídeos feitos com câmeras de celulares, às vezes as últimas coisas com as quais as pessoas se preocupam são a qualidade e a longevidade das imagens.

É por isso que, para algumas pessoas, os problemas com as câmeras sem fita são irrelevantes. Para alguns objetivos, a conveniência fala mais alto.

Mas os outros indivíduos deveriam tem em mente as vantagens da MiniDV: preço de armazenagem, capacidade, qualidade, facilidade de edição e de arquivo. A morte da fita pode ser parte inevitável da natureza, mas seria bom que tal momento não chegasse até que contássemos com um substituto que estivesse inequivocamente à altura.

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Só tem uma coisa que o texto não cita - economia de escala.

Segundo o próprio texto, as câmeras com discos rígidos e dvds já estão com mais mercado que as mini-dvs, 29 + 22 + 51% contra 31 % das minidvs.

O problema é que a medida que as fitas perdem mercado, sua fabricação diminui, e o preço tende a aumentar por causa da escala de produção. Como as coisas agora andam rapidamente e com os preços das outras câmeras dispencando, a partir deste ano provavelmente as fitas devem começar a aumentar de preço. No começo isso deve ser lento, aumentando aos poucos até ficar inviável utilizá-las.

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