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[Preços] Redação de Carta Aberta à Apple Computer Brasil Ltda.


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Acho que o fórum tomou uma proporção mágica!! :)

Com a experiência do pessoal que entrou na discussão, acho que conseguiremos levantar os tributos que são pagos pela Apple, correto?

Não sei se por eu ser de uma área completamente diferente, mas achei tudo isso um pouco confuso!

Alguém poderia arredondar essa bola para corrermos na direção certa?

A grande pergunta agora é: "Quanto a Apple Brasil, de fato, paga de tributos ao Brasil?"

Informações que são importantes para respondermos essa questão:

1) Qual a razão social da Apple?

2) A Apple importa diretamente ou utiliza alguma distribuidora?

3) Qual o custo de um iMac para a Apple? (Qual o lucro que a Apple utiliza nos EUA?).

Esqueci de algum detalhe, pessoal?

sds,

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PS. A nossa legislação tributária é ridícula.

Os tributos são incididos sobre tributos (isso é o cúmulo), existe uma infinidade de siglas e detalhes que mudam completamente a tributação do produto e, principalmente, é muito dinheiro que fica para o governo.

Sinceramente, tenho medo de chegar a conclusão que o CFO da Apple estar correto!

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(...)

mas de antemão adianto que essa CISA TRADING S/A tem cara de ser apenas uma.. trading.. que importa por conta e ordem da Apple, varias empresas fazem isso, especialmente se importaram por um tempo pelo ES ou por qualquer outro estado que permita operações "fundapianas".. incentivos fiscais para importados a revelia do confaz, sempre dá confusão e quem toma bordoada é o contribuinte.. devem ter tomado um belo auto de infração da SEFAZ/SP, muito provavelmente por isso a apple passou a importar "diretamente" .. enfim.. apenas especulação.

(...)

Muito bem observado, a CISA Trading apenas presta um serviço para a Apple Brasil. Ela não importa e revende para a Apple Brasil como eu erroneamente insunuei antes. Portanto, ela não é um "atravessador" e o valor dos serviços por ela prestados entra como custo da Apple Brasil.

Olá Odigooogle,

Corrija-me se eu estiver errada, mas acredito que a tarifa de Mercado Comum do Mercosul valha apenas para seus membros. Não para membros do NAFTA.

Outra coisa, você possui o Contrato Social, ou consegue disponibilizá-lo para nós?

Estamos há varios posts especulando se ela é ou não uma filial, ou se é uma empresa brasileira, distribuidora do produto aqui, e se utiliza-se de uma terceira empresa para os trâmites de importação. Alguém mencionou que ela alterou sua razão social em 2011, e por isso especulamos que poderia ser porque se tornou uma filial da empresa.

Não vou publicar aqui esse documento pois ele não é de acesso livre e irrestrito, tanto é que para acessá-lo é necessário fazer um cadastro no portal da Junta Comercial de São Paulo. Qualquer um que se cadastrar pode ter acesso a este e outros documentos não só da Apple como de todas as empresas que atuam no estado de São Paulo.

Basta, portanto, pesquisar no portal da Jucesp para ter acesso a estes documentos. Já expliquei sobre isso num post anterior.

Quanto a alíquota do Imposto de Importação, este site do Governo Federal diz que ela tem por base a Tarifa Externa Comum, não vi em nenhum lugar dizendo que há distinção entre produtos de dentro ou de fora do Mercosul. Mas posso estar errado, não sou especialista na área.

A grande pergunta agora é: "Quanto a Apple Brasil, de fato, paga de tributos ao Brasil?"

Esta pergunta não é fácil de ser respondida, você mesmo já percebeu isso. Só teremos esta informação em duas situações:

1) Se algum especialista em tributos E que conheça as operações da Apple aparecer por aqui e fizer o grande favor de compartilhar os conhecimentos dele conosco. Acho improvável, mas não impossível.

Ou

2) Se a própria Apple passar a divulgar essa informação em sua loja on line. Seria o ideal a meu ver, mas pelo visto ela não está interessada em fazer isso, se não já teria feito.

Informações que são importantes para respondermos essa questão:

1) Qual a razão social da Apple?

Apple Computer Brasil Ltda. CNPJ n.º 00.623.904/0001-73

Todo mundo aqui sabe disso, não sei por que virou motivo de especulação neste tópico. Essa questão de ser filial, joint venture, holding... não tem nada a ver com o assunto do tópico, só está servindo para tirar o foco do que realmente importa.

2) A Apple importa diretamente ou utiliza alguma distribuidora?

Se querem descobrir como estão estruturadas as operações da Apple no Brasil, fundem um tópico para isso. Este aqui é para elaborar uma carta a Apple Brasil.

3) Qual o custo de um iMac para a Apple? (Qual o lucro que a Apple utiliza nos EUA?).

Essa é uma informação que nós nunca saberemos, pois não basta fazer uma projeção com base nos custos dos componentes e da mão-de-obra como aquele site faz. Existem outros outros custos que não são divulgados pela Apple, o custo com P&D por exemplo. Portanto, é perda de tempo querer saber isso.

O máximo que podemos fazer é engenharia reversa no preço de venda até chegar num valor aproximado pelo qual o produto é importado. Mas isso só uma pessoa que domine este assunto pode fazer.

Quanto a carta, que é o real assunto do tópico, não acho que o envio deva ser postergado até o lançamento do iPhone 5, como sugeriram anteriormente. Acho que devemos enviar o quanto antes, para recebermos uma posição da Apple a tempo de pensar e organizar outra ação para o lançamento do iPhone 5, como resposta a provável desculpa esfarrapada que a Apple dará.

Editado por Odigooogle
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Esta pergunta não é fácil de ser respondida, você mesmo já percebeu isso. Só teremos esta informação em duas situações:

1) Se algum especialista em tributos E que conheça as operações da Apple aparecer por aqui e fizer o grande favor de compartilhar os conhecimentos dele conosco. Acho improvável, mas não impossível.

Ou

2) Se a própria Apple passar a divulgar essa informação em sua loja on line. Seria o ideal a meu ver, mas pelo visto ela não está interessada em fazer isso, se não já teria feito.

Odigooogle,

não só percebi como já deixei claro que é muito complexo.

Se querem descobrir como estão estruturadas as operações da Apple no Brasil, fundem um tópico para isso. Este aqui é para elaborar uma carta a Apple Brasil.

Concordo integralmente com a Lucy:

"...Afinal se vamos reclamar dos preços dos produtos Apple aqui para a Apple Inc. temos que saber com alguma propriedade de que lado vem a parte mais exorbitante, se é da Apple ou do governo"

Acho que ninguém aqui está perdendo tempo para tentar desvendar a parte de tributação que compõem o preço do iMac no Brasil.

Na minha visão, como este essa informação é vital para termos uma carta bem fundamentada, não deveria ser criado um outro fórum específico. Pelo contrário! Como este fórum está sendo bastante visitado, as chances só aumentam para que algum especialista no assunto tome ciência das nossas dúvidas.

Essa é uma informação que nós nunca saberemos, pois não basta fazer uma projeção com base nos custos dos componentes e da mão-de-obra como aquele site faz. Existem outros outros custos que não são divulgados pela Apple, o custo com P&D por exemplo. Portanto, é perda de tempo querer saber isso.

O máximo que podemos fazer é engenharia reversa no preço de venda até chegar num valor aproximado pelo qual o produto é importado. Mas isso só uma pessoa que domine este assunto pode fazer.

O site em questão é utilizado pelas grandes empresas de tecnologia para tomada de decisão a respeito dos seus respectivos produtos.

Eu acredito na acurácia deste site e acho que devemos tomar como base.

Agora, se alguém aqui realmente quer saber quanto custa um produto para qualquer operador do mercado, só hackeando dados sigilosos.

Para o mundo real, esse site nos serve e muito!

Voltando a carta, acho que devemos sim enviá-la para a Apple.

Só que devemos ter um embasamento maior. Não sei quanto a vocês, mas eu fiquei um pouco com a pulga atrás da orelha com essa infinidade de tributos que se paga para produtos importados.

Neste momento, não sei mais se a Apple é tão vilã como imaginava no inicio do fórum. Após essas 11 páginas de discussão, o que seria justo a Apple cobrar para nós brasileiros?

Vamos chegar a um valor internamente, daí a gente compara com o valor da Apple. O que acham?

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Ótimo, JoeD! Embora esta campanha tenha sido iniciada num fórum do Macmagazine, espero que isto não seja empecilho para que outros blogs venham a divulgar a iniciativa, não é?

Empecilho nenhum visto que esta carta aberta é uma iniciativa nossa e não tem vínculo algum com o MacMagazine ou seu fórum.

Mesmo que não haja respostas, ou que venham as respostas básicas que já conhecemos, ainda assim acredito que é uma iniciativa importante, pois será lida!

Acredito que o maior impacto que podemos fazer é expor a carta à Apple BR. Ela será lida, e acredito que isso servirá pelo menos para que percebam que o povo não é tão tonto quanto parece.

Podem não responder, mas acredito que pensarão sobre isso.

Seu pensamento está corretíssimo. Queria que a maioria pensasse como vc.

Apoiadíssimo!!!... ;)

Mas assim: "Com esses dados podemos fazer uma carta dirigida à Apple com o intuito de não forçar uma queda nos preços".

E p que a carta então? :P rsrsrs...

É claro q é p forçar a queda dos preços meu amigo, pq se não, as pessoas não estariam insatisfeitas com essa nova/antiga política d preços q a Apple está/voltou a praticar aqui no Brasil ;)

Mas, estamos juntos nessa!!!... ;)

E VAMOS ABAIXAR OS PREÇOS A P P L E!!!... Estamos cansados desses assaltos que são os seus produtos aqui no Brasil!!!... Pq temos q pagar pelo produto Apple mais caro do mundo (tirando os iPads)???... E eu sei q não são só impostos NÃO!!!...

A carta é para exercer nosso direito democrático e de cidadãos... baixar os preços eles nunca vão, porém queremos que eles nos expliquem o por que desse aumento tão ultrajante. Se explicarem e vemos que é justo, aí veremos que as coisas foram feitas não apenas dentro da legalidade, como também houveram boas intenções por trás do valor cobrado.

Ninguém se nega a pagar o valor, desde que seja justo. Como está atualmente, parece que há uma cobrança excessiva para gerar lucros.

------

Agora para todos:

Comunidade,

Passei esse dia longe e, nossa!, devo dizer que a coisa aqui aumentou demais em termos de participação. A letslucy trabalhou duro escrevendo, reescrevendo e traduzindo. Acho no entanto, que falta focar: precisa-se pensar numa data limite para coletar dados, finalizar carta, e enviar. Ninguém responsável por escrever, ou traduzir carta, deveria ficar trabalhando a todo instante - principalmente no quesito tradução. Então... vamos estruturar? Acho necessário...

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Odigooogle,

não só percebi como já deixei claro que é muito complexo.

Concordo integralmente com a Lucy:

"...Afinal se vamos reclamar dos preços dos produtos Apple aqui para a Apple Inc. temos que saber com alguma propriedade de que lado vem a parte mais exorbitante, se é da Apple ou do governo"

Acho que ninguém aqui está perdendo tempo para tentar desvendar a parte de tributação que compõem o preço do iMac no Brasil.

(...)

Vocês é quem sabem.

Apesar de parecer, não quis dar uma de chato. Só quis mostrar que é importante focar em algo, do contrário podemos perder tempo com coisas sem muita importância, até desanimarmos e não sair nem uma coisa nem outra.

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------

Agora para todos:

Comunidade,

Passei esse dia longe e, nossa!, devo dizer que a coisa aqui aumentou demais em termos de participação. A letslucy trabalhou duro escrevendo, reescrevendo e traduzindo. Acho no entanto, que falta focar: precisa-se pensar numa data limite para coletar dados, finalizar carta, e enviar. Ninguém responsável por escrever, ou traduzir carta, deveria ficar trabalhando a todo instante - principalmente no quesito tradução. Então... vamos estruturar? Acho necessário...

Oi, JoeD! Eu estou com uma dúvida na estruturação do texto da carta. Pelo que eu pude entender, avançamos muito aqui na postagem nos entendimentos tributários e outros jargões da área, mas fico me perguntando 1) se nós iremos apresentar à Apple o possível funcionamento dos impostos nos produtos cobrados por ela e tentar provar que a margem de lucro é imoral ou injusta ou; 2) se nós iremos apenas questionar o porquê de seus preços exorbitantes no país.

A carta está tomando o rumo da primeira opção e, como sugeriu o amigo Odigooogle, um especialista em tributação e que conheça as operações da Apple seria a pessoa mais acertada em questão para dar uma credibilidade técnica à carta. Como até ainda não temos alguém que se enquadre neste perfil, embora letslucy tenha nos elucidado questões importantes deste processo todo, eu penso que a 2a opção seria mais coerente à proposta.

O que vocês acham?!

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Boa noite a todos.

Amanhã vou conversar com o pessoal que faz a importação para pegar todos os detalhes, o universo tributário brasileiro é vasto.. desta parte não cuido. Para adiantar, por mais bizarro e absurdo que possa parecer .. é isso mesmo, o ICMS incide sobre o valor adicionado de II, PIS, Cofins e IPI que por sua vez incidem sobre o valor da mercadoria + frete + seguro, isto no lado da entrada.

Imagino eu que estes produtos seguem todos o regime de não cumulatividade dos impostos sobre circulação de mercadoria (PIS, Cofins, IPI e obviamente ICMS).

OK, tendo isso como pressuposto, todos estes impostos pagos geram um "crédito" nas apurações de cada obrigação. Qual a lógica, o valor do crédito do imposto será diminuído do valor dos lançamentos em documentos fiscais de saídas.

Um exemplo prático, considerando produto não sujeito ao regime de substituição tributária do ICMS:

Entrada em compra ou importação com lançamento de ICMS em 18% sobre uma base de cálculo de R$ 1000,00, "crédito" de R$ 180,00.

Venda desta mesma mercadoria, valor da base de cálculo R$ 2000,00, imposto lançado em documento de saída, R$ 360,00.

Imposto recolhido na apuração da competência: 360,00 - 180,00 = 180,00.

Com algumas pequenas alterações (IPI compõe o valor total da nota, ICMS "normal" não) a lógica é a mesma para os demais casos (PIS, Cofins e IPI).

Não nos esqueçamos que ainda temos mais letras nessa sopa indigesta: IR e CSLL, supondo que a Apple trabalhe pelo Lucro Real, de forma grosseira, podemos dizer que basicamente o IR e a CSLL tem a mesma base de cálculo: créditos por compras/devolucoes de vendas - débitos por vendas/devolucao de compras.

Em relação à substituição tributária, a coisa fica ainda mais confusa: no documento fiscal de saída são lançados dois valores de ICMS. Vamos pergar o caso em que a Apple revenda para uma de seus revendedoras, ficaria assim:

ICMS Normal: crédito - débito

ICMS Substituição tributária: crédito menos débito do imposto que seria praticado pela revendedora. Este ICMS por sua vez compõe o valor total da nota. As bases de cálculo são presumidas pelo governo estadual por tabelas publicadas para cada NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), chamada de Margem de Valor Agregado (MVA), ou seja, a SEFAZ presume quais serão os valores praticados pela revenda e cobra antecipadamente do produtor/importador este ICMS ... bonito não? De certa forma é uma tentativa de tabelamento de preços... bem grosseiramente seria isso.

Agora entendem aquele e-mail do Steve Jobs acusando o Brasil de praticar uma política maluca de tributação?

...

Bom.. dá para ficar divagando um bocado aqui, mas, tudo parte pelo seguinte pressuposto: valor das mercadorias + frete e seguro, sem isso.. vamos ficar no escuro e essa informação obviamente não é publicada pela Apple BR, é de capital fechado (apple BR e nao Apple Inc), certo?

Abraços

Editado por ejpenha
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Vocês é quem sabem.

Apesar de parecer, não quis dar uma de chato. Só quis mostrar que é importante focar em algo, do contrário podemos perder tempo com coisas sem muita importância, até desanimarmos e não sair nem uma coisa nem outra.

Odigooogle,

Podemos mandar a carta do jeito que está.

Hoje, já temos uma carta que elucida claramente a Apple do Brasil sobre a nossa insatisfação com o aumento dos preços dos computadores por aqui e questiona o motivo desse aumento. Podemos seguir com essa carta que ficou muito boa, diga-se de passagem!

Entendo que não podemos perder o prazo, mas esse fórum me levou a uma discussão mais ampla sobre o assunto?

Será que esses preços atuais já não são os justos?

Vamos aos fatos:

1) Um forista levantou o preço dos iMacs em várias Apple Store pelo mundo. O nosso é sensivelmente mais caro que o resto. Será que a Apple adota uma política de preço no Brasil diferente do resto do mundo? Não vejo motivo para isso, a não ser que a Taxa mínima de atratividade do Brasil seja muito maior que o resto do mundo!

2) O pessoal especialista em tributação levantou uma série de siglas e regras bizarras sobre os tributos dos produtos no Brasil. Será que não são eles os verdadeiros culpados, corroborando com as justificativas do CFO da Apple?

Sinceramente, a carta só mostrará que estamos insatisfeitos! E estamos mesmo!

Agora, não mudará em nada a causa raiz do problema: o alto preço dos produtos Apple ( e qualquer outro).

Pra mim, ficou claro que o problema está em um buraco mais embaixo. Nos remete ao nosso próprio País, com regras bizarras e arcaicas. Será que essa carta não deveria ir para mais um outro destinatário? A câmara dos deputados? Senado?

Acho muito interessante que nós mobilizemos para atingirmos algo! Isso é fundamental para uma comunidade chegar onde deseja. Só acho que pedir explicações a Apple não vai nos levar muito longe.

E se eles voltarem a justificar alegando os impostos e pronto? Vamos continuar com esse movimento e vamos atrás dos deputados e senadores? Ou parará por ai?

Temos a grande chance de discutirmos algo muito mais sério e amplo por aqui. Esse assunto nos deu essa oportunidade. Acho que será um grande desperdício deixarmos de discutir sobre esse assunto por aqui!

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A carta é para exercer nosso direito democrático e de cidadãos... baixar os preços eles nunca vão, porém queremos que eles nos expliquem o por que desse aumento tão ultrajante. Se explicarem e vemos que é justo, aí veremos que as coisas foram feitas não apenas dentro da legalidade, como também houveram boas intenções por trás do valor cobrado.

Ninguém se nega a pagar o valor, desde que seja justo. Como está atualmente, parece que há uma cobrança excessiva para gerar lucros.

------

Joe D, existe algum link para a carta? Não sei mais onde encontrar a carta mais atual? É a que está no primeiro post?

Você tocou num ponto legal. "Valor justo". Como podemos saber o que é justo? Para isso, devemos pedir a Apple que descrimine o que é imposto do preço final de seus produtos, correto?

Com isso, acho que precisamos deixar claro na carta que queremos saber o quanto pagamos de imposto dos produtos, e não apenas que justifique o motivo do aumento. Será que o preço de 4000 reais antigo era justo?

Concordam em colocar esse detalhe na carta?

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Bom.. dá para ficar divagando um bocado aqui...

Bizarro, simplesmente bizarro!

Sempre escutei que nossas regras tributárias eram confusas, mas isso tudo que você colocou aqui me parece ser algo fora de propósito!

Alguém sabe dizer se em outros países as regras tributárias são tão loucas como aqui? Isso é normal?

E eu que achava que tudo se resumia a IPI e ICMS... eheheheh

Muito juvenil!!! ^_^ ^_^

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2) O pessoal especialista em tributação levantou uma série de siglas e regras bizarras sobre os tributos dos produtos no Brasil. Será que não são eles os verdadeiros culpados, corroborando com as justificativas do CFO da Apple?

Bom, se for comprovada que a origem do iMac anterior é a mesma, é praticamente impossível justificar a alteração de preço. As mesmas regras malucas do passado recente se aplicam hoje.

A alteração que tivemos de ICMS recentemente em função da ADIN do Governo do AM se aplica a produção de produtos no estado de SP, ao que parece o iMac e MBP são importados.

Até agora não vi nenhum argumento solido para justificar a elevação de preços.

Editado por ejpenha
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Oi, JoeD! Eu estou com uma dúvida na estruturação do texto da carta. Pelo que eu pude entender, avançamos muito aqui na postagem nos entendimentos tributários e outros jargões da área, mas fico me perguntando 1) se nós iremos apresentar à Apple o possível funcionamento dos impostos nos produtos cobrados por ela e tentar provar que a margem de lucro é imoral ou injusta ou; 2) se nós iremos apenas questionar o porquê de seus preços exorbitantes no país.

A carta está tomando o rumo da primeira opção e, como sugeriu o amigo Odigooogle, um especialista em tributação e que conheça as operações da Apple seria a pessoa mais acertada em questão para dar uma credibilidade técnica à carta. Como até ainda não temos alguém que se enquadre neste perfil, embora letslucy tenha nos elucidado questões importantes deste processo todo, eu penso que a 2a opção seria mais coerente à proposta.

O que vocês acham?!

Meneses,

Como a pessoa que sugeriu a idéia de se fazer uma carta aberta, vou te dizer o que eu tinha em mente, e o que foi feito quando a sugestão foi posta em prática. Depois vou dar minha opinião sobre o que penso que deveria ser feito agora depois de todo este desenvolvimento.

- Quando sugeri a carta aberta, sabia desde o princípio que, por mais que a Apple Brasil fosse sensível à nossa manifestação, baixar os preços de algo já divulgado seria impossível de acontecer. A única coisa que faria a Apple baixar os preços, seria uma queda drástica nas vendas, porém tendo em mente como opera o consumidor brasileiro, já sabia que o tão falado boicote sugerido por uma grande maioria no fórum NUNCA iria acontecer. Portanto, o intuito com esta carta, como você já deve saber, sempre foi apenas o de pedir clareza e uma explicação da Apple sobre como os preços chegaram a esse valor altíssimo. Tem um carácter educacional nessa proposta, não? Ao invés de só criticar e mostrar descontentamento, estamos dizendo a eles: sabemos que fizeram tudo dentro da legalidade, mas por que os valores sofreram esta inflação inexplicável? Você pode ver que todo mundo aqui contribui como pode, e ninguém conseguiu até agora explicar o aumento... a não ser com o argumento de que a Apple quer lucrar mais, assim como outros setores de comércio premium no Brasil.

- Tendo tudo o que eu disse em mente, acho que a carta não pode ser muito longa, e nem trazer números sobre os quais ninguém tem certeza. Também não podemos ser petulantes querendo explicar pra eles como funciona a tributação e sugerir que estão fazendo as coisas de má fé.... pois no fim, ninguém aqui sabe corretamente quais são os custos da Apple e muito menos quais regras se applicam à ela em relação à importação, ou qual câmbio é utilizado na hora da conversão. O fato é: temos uma pergunta simples, e não estamos fazendo um inquérito... muito menos auditando a importação/vendas da Apple. O que acho é que: a carta tem que ANTECIPAR possíveis respostas. Já devemos mostrar a eles que sabemos bem qual são as regras de importação, e que o câmbio não justifica os preços em loja. Antecipando e escrevendo uma carta clara e com argumentos que já evitam possíveis réplicas simplistas, já estaremos colaborando para a possibilidade de eles não responderem a carta com um simples: o câmbio aumentou drasticamente e o Brasil cobra muitos impostos.

Acho que agora chegou a hora de focar só na carta e adiantar seu envio. Se as pessoas quiserem depois pegar esta carta e atirar em tudo quanto é blog, revista, email... pra mim tanto faz. Mas que o façam por conta própria e utilizando seus nomes. A carta aberta é pra ser um documento único, e não gostaria que bombardeassem as caixas de emails de dirigentes da Apple - eles poderiam se enfezar ao invés de se sentirem solidários ao nosso pedido. E aí, ignorar todo o barulho é questão de filtros de spam. Aí, ao invés de fama de pessoas organizadas e que procuram uma explicação diplomática, educacional e HONESTA acima de tudo, ficaremos com fama de pentelhos. Isso seria péssimo. Não gosto quando as pessoas perdem a noção: o que estamos fazendo é reinvindicar clareza - e por que não, nossos direitos? - e não uma revolução onde queremos queimar computadores em praça pública. Isso não é caça as bruxas! Fora que a Apple não está usando dinheiro público, e só compra seus produtos quem quer... então se ela bem entender que não deve explicações a ninguém, que assim seja... porém isso vai falar muito sobre o que realmente pensam de seus consumidores no Brasil, e o tipo de tratamento que merecem. Aí, depois disso tudo, as pessoas que decidam o como encaram esta empresa... pelo menos no que se referir a vendas aí no Brasil!

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Bizarro, simplesmente bizarro!

Sempre escutei que nossas regras tributárias eram confusas, mas isso tudo que você colocou aqui me parece ser algo fora de propósito!

Alguém sabe dizer se em outros países as regras tributárias são tão loucas como aqui? Isso é normal?

E eu que achava que tudo se resumia a IPI e ICMS... eheheheh

Muito juvenil!!! ^_^ ^_^

pois é.. é confuso até para quem trabalha com isso ... para piorar.. todo santo dia tem diversas alterações.

No Brasil vivemos o inferno tributário, isso aqui não é sério.

Com o conhecimento que tenho hoje, jamais abriria uma empresa para circular mercadoria.. tem que ter muito dinheiro para prosperar, o sistema tributário só da vez para pequenos continuarem pequenos, depois de uma certa faixa de faturamento, fica difícil.

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Joe D, existe algum link para a carta? Não sei mais onde encontrar a carta mais atual? É a que está no primeiro post?

Você tocou num ponto legal. "Valor justo". Como podemos saber o que é justo? Para isso, devemos pedir a Apple que descrimine o que é imposto do preço final de seus produtos, correto?

Com isso, acho que precisamos deixar claro na carta que queremos saber o quanto pagamos de imposto dos produtos, e não apenas que justifique o motivo do aumento. Será que o preço de 4000 reais antigo era justo?

Concordam em colocar esse detalhe na carta?

Fernandodsr,

Esse detalhe poderia ser sim elucidado na carta. Veja o post número 296 neste mesmo tópico. É uma resposta que escrevi para o Meneses e acredito que explique bem a minha opinião sobre questões semelhantes que vc me fez agora.

Até mais!

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(...)

Será que esses preços atuais já não são os justos?

Vamos aos fatos:

1) Um forista levantou o preço dos iMacs em várias Apple Store pelo mundo. O nosso é sensivelmente mais caro que o resto. Será que a Apple adota uma política de preço no Brasil diferente do resto do mundo? Não vejo motivo para isso, a não ser que a Taxa mínima de atratividade do Brasil seja muito maior que o resto do mundo!

2) O pessoal especialista em tributação levantou uma série de siglas e regras bizarras sobre os tributos dos produtos no Brasil. Será que não são eles os verdadeiros culpados, corroborando com as justificativas do CFO da Apple?

(...)

Pra mim, ficou claro que o problema está em um buraco mais embaixo. Nos remete ao nosso próprio País, com regras bizarras e arcaicas. Será que essa carta não deveria ir para mais um outro destinatário? A câmara dos deputados? Senado?

Acho muito interessante que nós mobilizemos para atingirmos algo! Isso é fundamental para uma comunidade chegar onde deseja. Só acho que pedir explicações a Apple não vai nos levar muito longe.

E se eles voltarem a justificar alegando os impostos e pronto? Vamos continuar com esse movimento e vamos atrás dos deputados e senadores? Ou parará por ai?

Temos a grande chance de discutirmos algo muito mais sério e amplo por aqui. Esse assunto nos deu essa oportunidade. Acho que será um grande desperdício deixarmos de discutir sobre esse assunto por aqui!

Já cheguei as estas mesmas conclusões que você há um tempo atrás no tópico que exisitia antes deste, se voltar lá verá que o Gustavo e outro usuário publicaram uma screenshot das notas fiscais eletrônicas dos produtos que eles compraram, naquele momento eu estava tentando entender justamente essa questão tributária. Mas desisti, porque não sou especialista nessa área e para quem não é, é impossível entender essa bagunça da tributação brasileira. Já naquele momento tive consciência que o problema poderia não ser só a ganância da Apple.

Mas como todo mundo estava convencido que o problema era a ganância da Apple, ninguém parecia aberto a outra explicação naquele momento, resolvi deixar quieto. Aí vieram as ideias de ações que poderiam ser feitas sobre a questão e chegamos na ideia da carta.

O fato é que não tenho certeza, já há algum tempo, que o problema seja só ganância da Apple. Por isso vocês podem ver que sempre que dá bato na tecla de que a Apple deveria divulgar o montante de tributos embutidos em cada um de seus produtos. Se ela fizesse isso já seria o suficiente para concluirmos se o problema dos preços altos é lucro ou imposto exagerado, ou os dois. Ela chegou a fazer isso na loja online do Brasil com os iPods Nano, mas parou.

Aí vem a pergunta: será que ela parou justamente para não evidenciar que ela estava aplicando uma margem de lucro indecente?

Bom, como cidadão devemos sim entender essa questão tributária, acho até que é uma obrigação. Se este tópico motivou isso, ótimo!, já teve uma serventia. Mas o obejtivo deste tópico não era esse, lembram? O objetivo era redigir a carta.

Se no meio do caminho as coisas foram se esclarecendo e mostrando que "o buraco é mais embaixo" como você disse, temos que parar e decidir o que fazer, pois tem pessoas esperando pela carta, já até assinaram (acho errado isso, a carta deveria ter sido conlcuída primeiro, pra depois colher as assinaturas, mas deixa pra lá).

Então, o que vamos fazer?

Parada estratégica para repensar os nossos objetivos?

Enviar a carta como o JoeD disse?

Outra coisa?

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Bom, se for comprovada que a origem do iMac anterior é a mesma, é praticamente impossível justificar a alteração de preço. As mesmas regras malucas do passado recente se aplicam hoje.

A alteração que tivemos de ICMS recentemente em função da ADIN do Governo do AM se aplica a produção de produtos no estado de SP, ao que parece o iMac e MBP são importados.

Até agora não vi nenhum argumento solido para justificar a elevação de preços.

Entendi. Então a única modificação tributária que temos hoje é a disputa do ICMS entre o AM e SP.

A princípio então, a Apple não deveria modificar o preço de seu computador.

Pelo nosso regime tributário, a Apple poderia modificar a origem do iMac atual, comparado ao anterior? Se sim, o quanto isso pode influencia? Tem como bicar algum valor?

Pela resposta do CFO da Apple, o dolar também influenciou. Nos últimos 2 anos tivemos, em média, um aumento de 20% (1/11/2010 a 1/11/2012).

Estamos chegando em um valor, poderia dizer, justo então.

Se a origem de importação não modificou e os tributos são os mesmos entre o iMac 2010 para o iMac 2012, então ficaria a diferença apenas no câmbio.

US$1300 * 4 = R$5200,00,

Fator = 4, pois o antigo fator de multiplicação direta era 3,33. Com o acréscimo de 20%, temos 1,2 * 3,33 = 4.

Se for isso mesmo, então a Apple está cobrando 1000 reais a mais. Será que esses 1000 reais a mais não são para o "banco Apple", para vender seus computadores "12x sem juros"?

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