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Obsolescência Programada


Allewar

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Oi Pessoal,

Abri esse tópico para discutir um pouco a respeito da obsolescência programa, principalmente relacionada aos produtos da Apple.

Gostaria de abrir a discussão com um documentário que achei muito interessante e que cita produtos da apple onde a obsolescência programada é evidente.

As referências a apple começam no minuto "33:00". O documento é em espanhol / inglês, mas é fácil de entender.

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Esse video / documentario é muito bom, mas tambem tem o outro lado da historia.

Produtos novos são mais eficientes, economicos, leves, duraveis, com materiais menos agressivos ao meio ambiente, etc..

Veja uma TV por exemplo, imagine um carregamento de 1000 unidades de TV de tubo de 29" o quanto que exigia em questão de transporte maritimo / rodoviario. Agora pense 1000 TV`s 32" de LED, na economia de espaço no transporte, menos caminhoes, containers, etc... Economia de energia, espaço e tudo mais.

O grande problema é que tem itens que as empresas realmente forçam mesmo, como a impressora e computadores. Ainda mais com a Apple, que fornece o sistema pro hardware. Quem não ficou puto de raiva com o iOS 4 pro iPhone 3G, que o tornou uma carroça, praticamente obrigando a comprarem o 3GS ( compra quem quer, mas que a Apple forçou a barra isso forçou ). Assim como o iPhone 4, que se a Apple realmente quisesse, teria Facetime via 3G, mapas e um bocado de recursos que ele ficou de fora.

Airdrop em Macs antigos, Power Nap que não funciona com SSD`s de terceiros, etc...

Cabe muita boa discussão nisso ai.

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Discordo da propagação dessa ideia de "obsolescência programada" pois se o sujeito cuidar bem do equipamento poderá utilizá-lo por ano. Por exemplo, muitos de nossos pais/famílias tem TVs antigas e elas funcionam. Ok, a imagem não é mais a mesma e há TVs mais modernas, mas ainda sim a antiga funciona e o sujeito troca se quiser, quem definirá a obsolescência é o usuário.

Especificamente sobre a Apple há casos de consumidores que querem trocar seus produtos sempre que surge um novo e mesmo que não utilize o novo recurso (por exemplo, a Siri). Um sujeito que age assim realmente está sendo conduzido pela ideologia da obsolescência programada mas a culpa é dele por aceitar passivamente isso e querer contar para os "coleguinhas da escola" que o aparelho dele tem Siri em inglês. Por exemplo, um iPhone 3GS ainda hoje pode atender aos interesses de diversos usuários que utilizam principalmente aplicativos úteis para o dia-a-dia (Skype, internet banking, e-mail, rede social, fotos casuais, etc) mas certamente não atenderá àquele gamer louco por gráficos de última geração.

Percebo que a Apple tem oferecido suporte do Mac OS X para Macs antigos e há iOS 6 até para o iPhone 3GS o que demonstra que há um cuidado sim para que os usuários de gadgets antigos continuem ativos no mercado de consumo de aplicativos/software e obviamente há um aumento da vida útil de seus aparelhos.

Se você observar a concorrência aí sim você perceberá a quantidade de aparelhos Android que não suportam a última versão e Windows Phone recém lançados que não terão suporte à última versão desse sistema operacional.

Produtos novos são mais eficientes, economicos, leves, duraveis, com materiais menos agressivos ao meio ambiente, etc..

Essa afirmação não é necessariamente verdade, veja o caso do MacBook retina e a questão ambiental.

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Discordo da propagação dessa ideia de "obsolescência programada" pois se o sujeito cuidar bem do equipamento poderá utilizá-lo por ano. Por exemplo, muitos de nossos pais/famílias tem TVs antigas e elas funcionam. Ok, a imagem não é mais a mesma e há TVs mais modernas, mas ainda sim a antiga funciona e o sujeito troca se quiser, quem definirá a obsolescência é o usuário.

Especificamente sobre a Apple há casos de consumidores que querem trocar seus produtos sempre que surge um novo e mesmo que não utilize o novo recurso (por exemplo, a Siri). Um sujeito que age assim realmente está sendo conduzido pela ideologia da obsolescência programada mas a culpa é dele por aceitar passivamente isso e querer contar para os "coleguinhas da escola" que o aparelho dele tem Siri em inglês. Por exemplo, um iPhone 3GS ainda hoje pode atender aos interesses de diversos usuários que utilizam principalmente aplicativos úteis para o dia-a-dia (Skype, internet banking, e-mail, rede social, fotos casuais, etc) mas certamente não atenderá àquele gamer louco por gráficos de última geração.

Percebo que a Apple tem oferecido suporte do Mac OS X para Macs antigos e há iOS 6 até para o iPhone 3GS o que demonstra que há um cuidado sim para que os usuários de gadgets antigos continuem ativos no mercado de consumo de aplicativos/software e obviamente há um aumento da vida útil de seus aparelhos.

Se você observar a concorrência aí sim você perceberá a quantidade de aparelhos Android que não suportam a última versão e Windows Phone recém lançados que não terão suporte à última versão desse sistema operacional.

Essa afirmação não é necessariamente verdade, veja o caso do MacBook retina e a questão ambiental.

Discordo da propagação dessa ideia de "obsolescência programada" pois se o sujeito cuidar bem do equipamento poderá utilizá-lo por ano. Por exemplo, muitos de nossos pais/famílias tem TVs antigas e elas funcionam. Ok, a imagem não é mais a mesma e há TVs mais modernas, mas ainda sim a antiga funciona e o sujeito troca se quiser, quem definirá a obsolescência é o usuário.

Especificamente sobre a Apple há casos de consumidores que querem trocar seus produtos sempre que surge um novo e mesmo que não utilize o novo recurso (por exemplo, a Siri). Um sujeito que age assim realmente está sendo conduzido pela ideologia da obsolescência programada mas a culpa é dele por aceitar passivamente isso e querer contar para os "coleguinhas da escola" que o aparelho dele tem Siri em inglês. Por exemplo, um iPhone 3GS ainda hoje pode atender aos interesses de diversos usuários que utilizam principalmente aplicativos úteis para o dia-a-dia (Skype, internet banking, e-mail, rede social, fotos casuais, etc) mas certamente não atenderá àquele gamer louco por gráficos de última geração.

Percebo que a Apple tem oferecido suporte do Mac OS X para Macs antigos e há iOS 6 até para o iPhone 3GS o que demonstra que há um cuidado sim para que os usuários de gadgets antigos continuem ativos no mercado de consumo de aplicativos/software e obviamente há um aumento da vida útil de seus aparelhos.

Se você observar a concorrência aí sim você perceberá a quantidade de aparelhos Android que não suportam a última versão e Windows Phone recém lançados que não terão suporte à última versão desse sistema operacional.

Essa afirmação não é necessariamente verdade, veja o caso do MacBook retina e a questão ambiental.

Eu tive dois monitores LG 173sa, lcd 17 polegadas muito bom, comprei juntos pois estava usando em um mac pro... depois de quatro anos,ai queimou o primeiro, fui levar para concertar e o valor da peça era mais caro do que um monitor de 19 wide novo. E para minha surpresa depois de tres meses queimou o segundo, porque será? rs... Tenho tv de tubo na casa da minha mãe que tem 25 anos e ta lá firme e forte... Acredito sim que hoje as coisas são feitas com tempo de duração programada e esta ficando cada vez mais curto... INFELIZMENTE...

Quanto a questão ambiental pelo peso e materias de construção realmente houve uma melhora, mas se colocarmos x3 que é a quantidade que vc vai trocar versus os antigos, acaba dando na mesma...

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Existem vários tipos de obsolescência programada e todo mundo aqui está abordando apenas a do marketing... Mas há casos em que as empresas criam produtos menos resistentes propositalmente. Quem assistir o documentário completo poderá ver vários exemplos concretos.O mais absurdo são os das empresas de lampadas que chegaram a formar um cartel para estabelecer padrões de qualidade inferior para produzir lâmpadas que durassem menos.

No caso da Apple eu vejo a pratica de pelo menos 4 obsolescências programadas.:

1) Marketing - Lança produtos novos de maneira agressiva e contínua fazendo com que produtos recém lançados percam valor agregado.

2) Materiais - Tem optado por materiais com curta vida ou frágeis e os promove como sendo mais resistentes.

3) Design - opta por soluções em Design que difcultam ao máximo a troca e o manejo de partes internas de seus aparelhos. Claro, para "nossa total e completa segurança". Porque a bateria do iPhone, assim como a do Galaxy S3, não pode ser trocada de maneira simples? Porque não há suporte a cartões micro-sd para expandir memória? etc...

4) Software - Essa eu não tenho tanta certeza, mas eu tenho desconfiado que a apple usa suas atualizações também com o objetivo de deixar hardwares antigos mais lentos.

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Esse video / documentario é muito bom, mas tambem tem o outro lado da historia.

Produtos novos são mais eficientes, economicos, leves, duraveis, com materiais menos agressivos ao meio ambiente, etc..

Veja uma TV por exemplo, imagine um carregamento de 1000 unidades de TV de tubo de 29" o quanto que exigia em questão de transporte maritimo / rodoviario. Agora pense 1000 TV`s 32" de LED, na economia de espaço no transporte, menos caminhoes, containers, etc... Economia de energia, espaço e tudo mais.

O grande problema é que tem itens que as empresas realmente forçam mesmo, como a impressora e computadores. Ainda mais com a Apple, que fornece o sistema pro hardware. Quem não ficou puto de raiva com o iOS 4 pro iPhone 3G, que o tornou uma carroça, praticamente obrigando a comprarem o 3GS ( compra quem quer, mas que a Apple forçou a barra isso forçou ). Assim como o iPhone 4, que se a Apple realmente quisesse, teria Facetime via 3G, mapas e um bocado de recursos que ele ficou de fora.

Airdrop em Macs antigos, Power Nap que não funciona com SSD`s de terceiros, etc...

Cabe muita boa discussão nisso ai.

Não concordo. É pior para o meio ambiente pois mesmo que os produtos novos utilizem menos recursos por unidades eles utilizam MUITO MAIS por escala pois precisam ficar sendo substituídos toda hora. Basta ver que hoje em dia se produz muita mais lixo per capta que antigamente. E o incrível é que muitas pessoas acham isso natural... pare e pense se realmente é natural o crescimento do lixo per capta. Se é algo que podemos suportar.

Editado por Allewar
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Existem vários tipos de obsolescência programada e todo mundo aqui está abordando apenas a do marketing... Mas há casos em que as empresas criam produtos menos resistentes propositalmente. Quem assistir o documentário completo poderá ver vários exemplos concretos.O mais absurdo são os das empresas de lampadas que chegaram a formar um cartel para estabelecer padrões de qualidade inferior para produzir lâmpadas que durassem menos.

No caso da Apple eu vejo a pratica de pelo menos 4 obsolescências programadas.:

1) Marketing - Lança produtos novos de maneira agressiva e contínua fazendo com que produtos recém lançados percam valor agregado.

2) Materiais - Tem optado por materiais com curta vida ou frágeis e os promove como sendo mais resistentes.

3) Design - opta por soluções em Design que difcultam ao máximo a troca e o manejo de partes internas de seus aparelhos. Claro, para "nossa total e completa segurança". Porque a bateria do iPhone, assim como a do Galaxy S3, não pode ser trocada de maneira simples? Porque não há suporte a cartões micro-sd para expandir memória? etc...

4) Software - Essa eu não tenho tanta certeza, mas eu tenho desconfiado que a apple usa suas atualizações também com o objetivo de deixar hardwares antigos mais lentos.

  1. Marketing: a Apple (assim como qualquer empresa) pode fazer novos lançamentos a qualquer momento. Cabe ao consumidor ser crítico e avaliar se realmente precisa trocar de produto a cada novo lançamento. Pelo o que vejo em diversos classificados os produtos da Apple não tem perdido o valor na revenda.
  2. Materiais: Eu acho os produtos da Apple realmente bem resistentes. Por exemplo, já derrubei meu iPhone 3GS diversas vezes e das mais variadas formas e continua funcionando embora obviamente com trincados e riscos.
  3. Design: não acho que seja o design o impeditivo do uso de cartão micro-sd mas sim uma opção política da Apple. Não vejo o por quê de ficar trocando a bateria de um celular como vejo diversas consumidores "brincando" de abrir o celular toda a hora, às vezes parece uma atitude só para puxar conversa com alguém, rs.
  4. Software: nisso eu realmente concordo e desconfio também de que as atualizações de software tem trazido propositalmente algum tipo de bug para gerar no usuário uma sensação de lentidão e, consequentemente, obsolescência. O problema é provar essa teoria da conspiração, rs.

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  1. Marketing: a Apple (assim como qualquer empresa) pode fazer novos lançamentos a qualquer momento. Cabe ao consumidor ser crítico e avaliar se realmente precisa trocar de produto a cada novo lançamento. Pelo o que vejo em diversos classificados os produtos da Apple não tem perdido o valor na revenda.
  2. Materiais: Eu acho os produtos da Apple realmente bem resistentes. Por exemplo, já derrubei meu iPhone 3GS diversas vezes e das mais variadas formas e continua funcionando embora obviamente com trincados e riscos.
  3. Design: não acho que seja o design o impeditivo do uso de cartão micro-sd mas sim uma opção política da Apple. Não vejo o por quê de ficar trocando a bateria de um celular como vejo diversas consumidores "brincando" de abrir o celular toda a hora, às vezes parece uma atitude só para puxar conversa com alguém, rs.
  4. Software: nisso eu realmente concordo e desconfio também de que as atualizações de software tem trazido propositalmente algum tipo de bug para gerar no usuário uma sensação de lentidão e, consequentemente, obsolescência. O problema é provar essa teoria da conspiração, rs.

Você acha os materiais da Apple resistentes? Qual o seu conceito de resistência?

Tudo bem que você derrubou seu iPhone 3GS no chão e continuou funcionando. Mas sua experiência individual não pode servir de base. No geral a Apple tem optado por escolhas equivocadas de materiais em certos produtos.

Eu faço engenharia metalúrgica, ou seja, estudo e trabalho especificamente com materiais, especificamente metálicos/ ligas metálicas. São os engenheiros metalúrgicos (e os de materiais) responsáveis por elaborar novas ligas metálicas, novos polímeros e novos materiais cerâmicos para serem aplicados nas mais diversas situações. Além de novos processos industriais que envolvam o processamento desses materiais.

Metais não são e nunca serão uma boa opção de revestimento para objetos portáteis com potencial risco de sofrer traumas. Como um material que não tem nenhuma maleabilidade, transmite quase que integralmente o impacto que sofre para componentes internos e deforma facilmente com traumas é resistente?

Polímeros seriam a escolha óbvia para revestir equipamentos desse tipo. Baixa densidade, altamente maleável, não absorve facilmente a temperatura ambiente (experimenta usar um ipad no inverno), custo baixo etc. Muitos criticam a samsung por revestir a traseira do Galaxy S3 com plástico. Pois eu acho que em termos de durabilidade é a melhor opção.

Quanto ao Design, política da empresa... ok. Você apenas concordou comigo. Eu também acho que é a política da empresa. Uma política de fazer os produtos o menos reparáveis e expansíveis o possível.

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Você acha os materiais da Apple resistentes? Qual o seu conceito de resistência?

Tudo bem que você derrubou seu iPhone 3GS no chão e continuou funcionando. Mas sua experiência individual não pode servir de base. No geral a Apple tem optado por escolhas equivocadas de materiais em certos produtos.

Acho os materiais da Apple resistentes pois minha experiência de uso diz isso claramente. Conceitos são ótimos para discussão mas é na prática que o consumidor percebe ou não a resistência de um produto. Minha experiência serve de base para minhas escolhas, não são obviamente nenhum padrão a ser seguido. E acho ingenuidade dizer que a Apple com tantos engenheiros tem feito escolhas equivocadas pois se ela utilizar materiais caros os produtos obviamente se tornarão inacessíveis para grande parte dos consumidores.

Quanto ao Design, política da empresa... ok. Você apenas concordou comigo. Eu também acho que é a política da empresa. Uma política de fazer os produtos o menos reparáveis e expansíveis o possível.

Não acho que eles sejam menos reparáveis e expansíveis. O iCloud é uma maneira inovadora de expandir o armazenamento dos equipamentos. Já a reparabilidade depende simplesmente de assistência técnica disponível na região onde vivem os consumidores e, se desejarem, a Apple oferece o plano AppleCare para expandir a garantia dos produtos. Já tive produtos de várias marcas e não há nenhuma empresa que ofereça nativamente esses dois serviços.

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E acho ingenuidade dizer que a Apple com tantos engenheiros tem feito escolhas equivocadas pois se ela utilizar materiais caros os produtos obviamente se tornarão inacessíveis para grande parte dos consumidores.

Você sabia que engenheiros são, muitas vezes, contratados para produzir materiais mais frágeis? E não estou dizendo que ela está fazendo escolhas equivocadas para ela. Alias, me expressei mal... ela esta fazendo escolhas certíssimas para o bolso dela.

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Eu adorei este documentário, e agradeço ao Allewar por traze-lo a minha (nossa) atenção. E, hahaha, Allewar, eu assisti na íntegra e não apenas o suficiente para sair disparando críticas. Mas vc espertamente notou, assim como eu, que tem gente aqui que dispara críticas sem ler/ver o conteúdo todo apenas pq curtem reclamar.\

Assisti o documentário antes de ir pra cama, com o meu Mac fazendo streaming através do meu Xbox pra minha TV que ainda não tem conexão direta com a internet! Ou seja: não pega youtube e - tcharan! - não foi substituída por outro modelo de plasma mais recente só porque a obsolescência programada determinou que era necessário. :P

No entanto, como homem de comunicação que sou, devo fazer as seguintes críticas em relação ao documentário:

- Aprofunda muito pouco em relação ao que está acontecendo em Gana e quais serão os próximos passos a serem tomados, ou quais são as medidas práticas do que já está acontecendo lá. Mostrar apenas um cidadão reclamando, e não mostrar como se posiciona o governo do citado país, é meio tendencioso. Fora que não disse se o lixo chegou lá criminalmente (os alegados países de primeiro mundo os atirando por lá e saindo de fininho), ou se algum "empresário" de Gana autorizou a entrada do lixo, alegando ser uma empresa de descarte profissional, e depois o abandonou em qualquer canto.

- Aquele plot da impressora é tudo historinha fabricada pela pessoa que escreveu o roteiro. Embora fosse sim de fato um cidadão de Barcelona e não um ator, está claro que eles já sabiam de antemão que ele iria em todas as lojas, encontraria tais respostas, e depois encontraria aquelas alternativas online, e por fim consertaria a impressora. Não que seja ruim: funciona muito bem como narrativa... mas o problema é que alguns não perceberão que aquilo - apesar de uma ilustração do que ocorre de verdade quando uma pessoa tenta buscar uma solução alternativa - no caso do documentário, não é uma situação 100% real.

Mas, com ou sem esses poréns (afinal de contas, o que é 100% perfeito hoje em dia?), o documentário é ótimo e merece ser visto por todos.

Algumas das minhas impressões serão mescladas com respostas para alguns posts:

Existem vários tipos de obsolescência programada e todo mundo aqui está abordando apenas a do marketing... Mas há casos em que as empresas criam produtos menos resistentes propositalmente. Quem assistir o documentário completo poderá ver vários exemplos concretos.O mais absurdo são os das empresas de lampadas que chegaram a formar um cartel para estabelecer padrões de qualidade inferior para produzir lâmpadas que durassem menos.

No caso da Apple eu vejo a pratica de pelo menos 4 obsolescências programadas.:

1) Marketing - Lança produtos novos de maneira agressiva e contínua fazendo com que produtos recém lançados percam valor agregado.

2) Materiais - Tem optado por materiais com curta vida ou frágeis e os promove como sendo mais resistentes.

3) Design - opta por soluções em Design que difcultam ao máximo a troca e o manejo de partes internas de seus aparelhos. Claro, para "nossa total e completa segurança". Porque a bateria do iPhone, assim como a do Galaxy S3, não pode ser trocada de maneira simples? Porque não há suporte a cartões micro-sd para expandir memória? etc...

4) Software - Essa eu não tenho tanta certeza, mas eu tenho desconfiado que a apple usa suas atualizações também com o objetivo de deixar hardwares antigos mais lentos.

Alguns elementos que vc fala faz sentido... lançam coisas novas todos os anos, etc. Sim... lançam... mas não pra toda linha. Faz TEMPO que o Mac Pro não tem uma atualização... o iPod classic continua o mesmo faz um tempo. E no fim, é marketing mesmo como vc disse mas como outros aqui já disseram: compra quem quer. Eu posso falar que tenho produtos Apple rescentes, mas tenho um macbook pro de 2007. Tá funcionando que é uma beleza, e quando deu um problema, a Sra Apple consertou pra mim sem custo mesmo fora de garantia. (Deu um outro problema mais rescente, falo dele daqui a pouco!) Quanto as atualizações, eu me recuso a acreditar que deixem o computador lento. O meu já passou por várias, vai que vai e parece a mesma "espaçonave" que eu pilotava em 2007. Neste caso, a minha experiência pessoal com este produto me leva a crer que a Apple não pratica o conceito de obsolescência programada com tanto afinco visto que eu posso continuar usufruindo de tudo com meu computador de 2007.

O que acho que acontece também, é que a sociedade - de todo o mundo (com raríssimas exceções) - incorporou o conceito de obsolescência mesmo quando as empresas possam ou não estarem o praticando. Aqui um exemplo, e poderão comprovar em um tópico deste mesmo blog onde a experiência foi narrada e "vivida":

Moro em NYC, e fui trabalhar uma temporada no Brasil. Antes de sair, notei que o fan (ventoinha) do meu Mac estava fazendo uma barulho chatinho. O barulho cresceu e marquei um horário no Genius Bar da Apple Store. Chegando lá, detectaram o problema e ofereceram troca-la de graça e eu teria apenas que pagar a peça. Concordei de boa só que ela não chegou a tempo em relação ao meu vôo. Já no Brasil, o barulho se intensificou... a troca era inevitável. Depois de considerar bem, importei a peça do PowerBookMedic.com que é um site muito similar ao iFixit.com - aliás, que ótimo exemplo de luta contra a obsolescência são esses sites, não?

Enfim, tive maior drama com as taxas abusivas que o Brasil cobra pra importar coisas, etc, mas este não é o foco. O fato é que, durante a conversa através deste fórum no tópico que criei para narrar minha experiência, um cara ficou bravinho por que eu falei umas poucas e boas pra ele devido à sua visão ridícula em querer me culpar por não conhecer as regras de importação. Bem, este não era o fato que queria falar aqui, mas sim sobre como o sujeito quis se defender em relação às minhas observações... a certa altura ele disse algo como: Vc fica aí, dizendo que vive maior parte do tempo em NYC, mas tem MacBook velho e fica chorando sobre querer trocar peças. Agora eu pergunto a vocês, caros leitores deste post: Não estaria a obsolescência atrelada e inflitrada no pensamento da própria sociedade que classifica alguma coisa que opera bem e necessita de um mínimo e simples reparo como algo VELHO? E o pior: julga o status da vida de uma pessoa baseado em quão novo sejam os artefatos que a pessoa possui? Pois eu acredito que sim! Ele inclusive chegou ao ridículo de dizer que eu devia trabalhar lavando pratos no Burger King em NYC... olha que cara torpe e ridículo!

Pois eu acho que absolescência é um mix de empresas querendo alta rotatividade em seus inventórios, com mistura de gente imbecíl que sempre quer estar na crista da onda e acredita piamente que precisa comprar o último laçamento assim que ele sair... pois Deus os livre de ficar com algo que está a 1 mês obsoleto, né?

Quem quiser ler e ver por si só o que realmente rolou no caso narrado, clique aqui.

Não concordo. É pior para o meio ambiente pois mesmo que os produtos novos utilizem menos recursos por unidades eles utilizam MUITO MAIS por escala pois precisam ficar sendo substituídos toda hora. Basta ver que hoje em dia se produz muita mais lixo per capta que antigamente. E o incrível é que muitas pessoas acham isso natural... pare e pense se realmente é natural o crescimento do lixo per capta. Se é algo que podemos suportar.

Pois é, mas embora até entenda seu argumento, quem não concorda aqui sou eu: é muito mais fácil de reciclar os ingredientes que compõem esse produtos mais arrojados e fabricados mais recentemente. E também não podemos esquecer que, embora muito lixo ainda é SIM jogado fora em países de terceiro mundo, temos hoje em dia programas de reciclagem muito mais eficientes. Hoje em dias as empresas que fabricam baterias são obrigadas a coletarem-nas e darem um fim apropriado quando ficam velhas. Se o programa funciona, não sei... mas que daria um grande problema descobrirem que empresa X está mandando carga de bateria para partes do terceiro mundo, isto daria!

Um amigo do Brasil mesmo me contou que descobriram que um hospital de Atlanta havia jogado lixo no nordeste brasileiro, e as autoridades mandaram de volta pros EUA! Ou seja: há um progresso sim. O fato em relação a Gana e qualquer outro país seria perguntar: o lixo está sendo jogado lá ilegamente, ou alguém nesses países diz trabalhar com descarte apropriado de lixo, recebe por este serviço, e depois quando a carga chega lá a joga em qualquer viela? Gostaria de saber esta resposta...

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Já a reparabilidade depende simplesmente de assistência técnica disponível na região onde vivem os consumidores e, se desejarem, a Apple oferece o plano AppleCare para expandir a garantia dos produtos. Já tive produtos de várias marcas e não há nenhuma empresa que ofereça nativamente esses dois serviços.

E nisso concordo com vc. Se olhar o que acabei de publicar acima, várias vezes, mesmo sem AppleCare e computador fora de garantia, me ofereceram reparo gratuito. Mas eu vivo nos EUA, então não posso ser tomado como base no Brasil. Mas aposto que se a Apple pudesse implementar isso no Brasil, assim o faria.

No entanto, o caso do iPod narrado no doc, mostra que sim, até mesmo a Apple que se apresenta como jovem, inovadora, estilosa, e consciente do meio ambiente, faz coisas pra durar pouco.

No fim pergunto: é culpa da Apple que "força" isso na população, ou culpa da população que - certamente ouvida em pesquisas ou demonstrando seus hábitos de consumo - deixa claro que troca aparelhos com tanta facilidade como se trocar de roupa? É uma pergunta meio: quem veio primeiro? Ovo ou a galinha?

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